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A prisão do universitário Pedro Henrique Garcia do Nascimento, de 20 anos, ocorrida na manhã de desta terça-feira (25), elevou o número de presos da Operação Kabbalah, que investiga o tráfico de drogas sintéticas, em meio acadêmico e universitário. Agora já são 25 presos. Duas pessoas seguem foragidas.

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Pedro se apresentou, acompanhado de seu advogado. Ele prestou depoimento e em seguida foi encaminhado ao presídio local. As prisões dentro da operação tiveram início em 20 de maio com o engenheiro Clóvis Henrique da Silva Morais, de 27 anos, suspeito de ser um dos maiores fornecedores de drogas no meio universitário. A namorada dele e dois comparsas também foram presos neste dia.

A Polícia Civil se aprofundou nas investigações e no dia 31 desencadeou a segunda fase dos trabalhos, prendendo 12 pessoas, cumprindo 28 mandados, e apreendendo quase mil micropontos de LSD.

A cada nova prisão, mais provas e suspeitos surgiram. Foi então que se desencadeou a terceira fase dos trabalhos, nos dia 18 e 19 de junho, desta vez com a prisão de sete pessoas durante o cumprimento dos mandados. Um dos procurados não foi localizado, mas ao final do dia se apresentou na delegacia de Andradas. Entre os presos desta fase estava o químico Muriel Rodrigues Marim Fernandes, 28 anos, responsável por extrair as substâncias alucinógenas das plantas.

Restaram da operação três foragidos, até que Pedro se apresentou na manhã desta terça-feira. Agora a Polícia Civil trabalha para a prisão dos dois que ainda estão em liberdade.

Os 25 presos devem responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Os dois que estão foragidos vão ser processados criminalmente, mesmo que não sejam localizados, e podem ser pegos em qualquer lugar, já que seus mandados estão devidamente cadastrados nos sistemas de segurança pública.