Poços-caldense é destaque em concurso internacional de dança

Dança
Aline recebe do jurado Philip Wainwright o troféu da batalha de All Style (foto: arquivo pessoal).
Aline recebe do jurado Philip Wainwright o troféu da batalha de All Style (foto: arquivo pessoal).

A poços-caldense Aline Martins, de apenas 20 anos, já tem uma longa história como artista. Ela dança desde os nove e recentemente alcançou uma das maiores conquistas de sua carreira: foi destaque da Alliance Dance World Competition, na categoria danças urbanas.

O evento, que reúne dançarinos americanos e europeus, foi realizado de 21 a 24 de agosto, em Anahein, estado da Califórnia (EUA). Para participar, Aline disputou uma seletiva nacional e teve que se esforçar para conseguir o dinheiro necessário. “Organizei alguns workshops, festas, batalhas e consegui apenas pagar a inscrição do evento. Não tive sucesso para levantar essa grana, cheguei a tentar apoio nas empresas, onde também não tiver retorno. Por fim, fui pedindo emprestado aqui e ali pra conseguir ir”, conta a dançarina.

Mas o esforço valeu a pena. Aline ficou em quarto lugar no solo, em uma final disputada por sete competidores, e venceu a batalha de all style. Na apresentação solo, ela utilizou uma música nacional (Sozinho, do Peninha) e outra internacional, com coreografia dela e do amigo Natan Eliezer. “O jurado elogiou muito, por ser uma música completamente diferente da outra. Tive um resultado muito bom, com nota final 9,5”, comemora.

Além do Brasil, as seletivas internacionais ocorreram na Argentina, Estados Unidos, Espanha e Portugal. Depois do resultado positivo, a dançarina de hip hop pretende voltar para a América do Norte e se dedicar aos estudos de dança.Em Poços de Caldas, ela lidera há dois anos o grupo Only Dance Crew, mas já passou pelos grupos  The Power Music Dance e Concepção Urbana Brasil. 

Com um futuro promissor pela frente, Aline agradece pela ajuda e confiança que tem recebido. “Quero agradecer ao Concepção Urbana, ao Mario Castro Júnior e ao Luiz Fernando Gonçalves, porque toda documentação necessária para sair do Brasil eu conseguir através deles, ao Bebeto, responsável pela Griffe INTERIÔ, que me vestiu pra ir pra lá,  à Vera Lúcia, da Associação Chico Rei, que cedeu o espaço para alguns workshops que fiz,  à minha família e à fotógrafa Grazi Ferreira, que me ajudou com todo processo antes da viagem”. 

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