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Na prova rápida, de 10km, vitória do menino de ouro do atletismo poços-caldense, Jonathan Anunciação (foto: Jubinsk)

A Serra de São Domingos, em Poços de Caldas/MG,  foi palco no último domingo (29) da Etapa Magma do Desafio das Montanhas Vulcânicas. Cerca de 230 atletas representando 40 cidades de cinco estados brasileiros encararam uma prova com desafios extremos, nas distâncias de 10, 16 e 30 quilômetros. 

Na prova rápida, de 10km, vitória do menino de ouro do atletismo poços-caldense, Jonathan Anunciação, campeão com o tempo de 54min e 03seg.  “Foi uma prova muito boa, bem organizada, com um percurso bem duro, mas graças a Deus eu consegui ser campeão dos 10km. Só tenho que agradecer primeiramente a Deus, aos meus patrocinadores, Barbearia Moderna e Márcio Suplementos e a todos os amigos”, disse Jonathan após a prova de 10km, que teve ainda a atleta Keli Cristina como campeã do Feminino, com o tempo de 1h22min e 36seg. 

16KM

Nos 16km , o sargento Rodolfo Silveira não deu chance para os adversários (foto: Jubinsk)

Nos 16km mais uma vitória sulfurosa, o sargento Rodolfo Silveira,da 1ª Cia Independente dos Bombeiros, um dos grandes atletas da região, não deu chance para os adversários e finalizou o duro percurso com o tempo de 1h42min e 13seg.
“Foi uma prova que exigiu muita técnica, muita estratégia. Houve momentos que eu tive que segurar um pouco, momentos que eu tive que acelerar, tudo com base em outros corredores. Foi uma prova que se eu não conhecesse meu corpo eu não chegaria no resultado que cheguei. Acima de tudo, tive confiança em Deus, porque em vários momentos foi ele quem me ajudou, senti a graça de Deus a cada momento. Foi perfeito. Eu transferi dos 30km para os 16km e fui com a intenção de buscar a vitória. Não tenho treinado com tanto afinco assim para as corridas, por causa de faculdade, estágio, além de um segundo treinamento que eu estou levando em paralelo, que é o treinamento físico na Corporação. Infelizmente, nossa vida não para se dedicar somente a corrida, mas eu estou muito satisfeito, fiquei muito feliz de ter vencido. Foi uma honra competir com tantos corredores fortes”, conta Rodolfo.
Assim como todos os outros atletas, o campeão dos 16km fez questão de destacar a organização perfeita do Desafio. “A organização está de parabéns. O trajeto estava perfeito, exigia muito dos competidores, muito técnico, bem sinalizado. Um pouco diferente pelo fato da largada ser em um local diferente da chegada, isso quebra a rotina das corridas tradicionais. Uma coisa que achei muito bacana foram os troféus e as medalhas, feitos de madeira, muito bem trabalhado. Simples e sofisticado. A organização deu apoio tanto antes quanto depois, com muita informação. Poucas corridas fazem isso. Tenho certeza que as outras etapas só tendem a crescer. Agradeço ao Fernando, ao Gustavo e a todos da organização pela força, pela perseverança em querer colocar essa corrida no mapa e conseguir trazer tantos atletas para Poços”, completa Rodolfo.

Daniele Santos, de Pouso Alegre, campeã dos 16km Feminino (foto: divulgação)

Nos 16km Feminino, a vitória ficou com uma atleta de Pouso Alegre, Daniele Santos finalizou o percurso com o tempo de 2h12min e 22seg. “Foi uma grande experiência. Fiquei muito feliz porque foi, com certeza, uma das melhores corridas de montanha que eu já participei. Estava tudo bem organizado, um percurso sinalizado, seguro. Com grandes desafios, mas, na medida certa. A organização ajudou do jeito que pode no sentido da largada ser de um ponto e a chegada de outro. Eles ficaram sempre a disposição, nos ajudando. Eu só tenho a agradecer por ter participado, ainda mais pelo resultado que eu tive”, revela a campeã dos 16km.

30km

André Ferreira, de Pouso Alegre, foi o campeão da prova de 30km masculino (foto: Jubinsk)

No percurso mais insano, o de 30 quilômetros, a vitória no Feminino foi de Andrea Candido, que cruzou a linha de chegada com o tempo de  4h50min e 36seg. No Masculino, o campeão foi André Ferreira, de Pouso Alegre. Ele está se preparando para o Mundial de Corrida de Montanha, na Patagônia, e usou a altimetria surreal da Etapa Magma como preparação. 

“Não imaginava que nessa região de Poços de Caldas fosse ter 30 quilômetros de montanha nesse nível que foi a prova. Fiquei muito feliz por ter participado, por ter conseguido essa vitória. Fiz uma prova estratégica, em nenhuma parte do percurso eu dei tiro, ou aproveitei a descida para descer forte. Sabia que aquela parte final da prova, que sobe 800 metros e chega nas torres do Cristo, seria muito difícil e, se eu poupasse um pouco de energia e ficasse o tempo todo com o pessoal da frente, iria chegar bem. Quem abusou no começo da prova, soltou demais, saiu muito forte, sentiu isso na pele. São coisas que a gente que é corredor de montanha mais experiente vai adquirindo ao longo do tempo. Também já fiz muitas provas erradas, onde eu saia forte e acabava faltando no final. Então, essa prova foi diferente para mim, até por conta de eu estar me preparando para correr o Mundial na Patagônia, que é um terreno parecido com esse, onde vou subir 1600 metros e depois descer. A altimetria dessa prova foi boa, vai me ajudar muito nesse quesito”, relata o atleta, que finalizou os 30k em impressionantes 03h 2min e 10 seg.

“Foi uma prova muito desafiadora, muito legal de participar, estava muito bem demarcada, a organização se empenhou muito. Você corria despreocupado com a questão de balizamento, não tinha como você errar porque estava bem próxima a sinalização, o tempo inteiro você estava enxergando a sinalização. Isso é um ponto bem positivo para quem quer correr tranquilo. A organização está de parabéns, se esforçou muito e deixou a prova muito agradável. Isso tornou a prova mais fácil pra mim. Agradeço de coração por todo o carinho que eu recebi do pessoal de Poços de Caldas, uma cidade em que adoro correr, adoro passear. Estamos juntos para as próximas etapas”, finaliza André. 

 Descarte zero 

Os atletas/organizadores Paulo Roberto Zanatta e Roberto Marcondes fizeram a varredura dos 30km para retirar qualquer resíduo descartado incorretamente na natureza. Ficaram extremamente felizes com o resultado, apesar da prova ainda não ter atingido o “descarte zero”. 

Na foto abaixo está o que foi recolhido nos primeiros 20km. Além disso, nos últimos 10km, foram encontrados 12 copos de água muito próximos do último ponto de reabastecimento e apenas mais um sachê de carbo gel.

  

O empreendedor Gustavo Bonafé, um dos organizadores do evento, lembra que levando em consideração a extensão da prova e o número de atletas envolvidos, todos estão de parabéns por terem cuidado da Serra de São Domingos. 

“A Etapa Magma veio consolidar o nome do Desafio das Montanhas Vulcânicas como uma prova promissora dentro do cenário regional e nacional. Ela teve um crescimento de cerca de 40% no número de atletas comparada a primeira etapa. Contou com a participação de atletas de mais de 40 cidades e cinco estados, ajudando bastante a fomentar a economia local. Chegamos em um nível de quase descarte zero, então todo o lixo foi recolhido e a quantidade foi mínima, mostrando que os atletas trabalharam muito bem a questão de conscientização ambiental e o respeito à Serra de São Domingos. Foi uma prova que abraçou tanto as pessoas que estavam fazendo sua primeira corrida de montanha, até aqueles que estão se preparando para um Mundial, como foi o caso do atleta vencedor dos 30km. Por isso, o balanço foi muito positivo”, decreta Bonafé. 

Sorrisos improváveis 

As fotos desta reportagem foram feitas pela competente turma da FOTOP.com.br, que conta com grandes fotógrafos da cidade, como Victor Imese, Wagner Sidney Silva, Luciano Santos, entre outros, que fizeram lindas fotos da prova, que você encontra nesse link , confira algumas na galeria abaixo.

    

Quem também fotografou a prova foi a fotógrafa Jubinsk, que, acompanhada dos jovens Lucas Melo Brito  e Asahfe Shemuel Melo Sabino, decidiu fazer um experimento fotográfico baseado na experiência de um fotógrafo que ela conheceu através de You Tube.  As crianças levaram cartazes com palavras positivas e conseguiram dos atletas vários sorrisos, que foram registrados pela lente da fotógrafa.

Jubinsk, Lucas e Asahfe durante a prova (foto: divulgação)

“Foi uma experiência diferente para mim essa etapa. Fiquei em um ponto estratégico, de muita dificuldade, para as pessoas pararem e sorrir. Levei as crianças para a gente interagir com os atletas e foi uma experiência super válida. Eu tinha visto um documentário no You Tube falando de um fotógrafo que fez fotos das pessoas com palavras positivas, falando que elas eram bonitas. O resultado foi que a  foto diferenciava muito de quando a pessoa foi fotografada sem receber uma palavra de elogio. Aí eu trouxe isso para a Corrida e foi muito bacana, porque até quem não estava em condições de sorrir acabou dando um sorriso. Foi super válido, veio de encontro a proposta do trabalho para essa etapa. Além de tudo, foi magnífico poder estar junto com o pessoal, com uma energia boa, em uma prova super difícil. Conversei com alguns atletas e o nível técnico é uma coisa incrível e a organização, que foi impecável”, comentou Jubinsk sobre seu trabalho na prova.  Confira algumas fotos desse belo trabalho na galeria abaixo:

  

Repórter Fitness


Iniciei minha preparação para Etapa Magma do Desafio das Montanhas Vulcânicas após sofrer muito nos 23 km da Etapa Rocha, que aconteceu no dia 26 de maio. Na ocasião, não fiz a preparação adequada para uma prova tão difícil e acabei terminando os 23 quilômetros na raça, com câimbra nas duas pernas, câimbras essas que começaram no quilômetro 12. 

Por tudo isso, sabendo da dificuldade que seria os 30km da Etapa Magma, foquei no treinamento, orientado pelo professor Fernando Nascimento, em companhia dos amigos da  equipe Nafar, além de todo o acompanhamento da minha querida nutricionista Josiane Cardillo, da clínica Cendec e da turma do Studio Pilates Carvalho Oliveira, minha professora Iris Silveira e meu amigo André Oliveira. Claro, sem esquecer meus amigos João e Juliano, do Poços Já, que sempre acreditaram nesse projeto.   

Preparação

A preparação correu muito bem. Musculação de duas a três vezes por semana, duas sessões de pilates por semana, além de treino funcional uma vez por semana e os treinos técnicos da Nafar no Parque José Affonso Junqueira e no Country Clube. E, claro, os indispensáveis longões com a tuma na Nafar aos finais de semana. Outro ponto importante da minha preparação foi subir a trilha da Serra de São Domingos de duas a três vezes por semana, o que ajudou muito na parte técnica na hora da prova.

Com a alimentação bem regulada, entrei em acordo com minha nutricionista Josi Cardillo sobre o álcool, que é algo que eu não escondo que gosto muito e acaba atrapalhando os treinamentos. Fechamos de eu beber somente às sextas, tendo sábado para me recuperar para o treino forte de domingo. Deu certo! Importante deixar bem claro isso, porque apesar de ter treinado sério, não sou nenhum atleta profissional e continuo seguindo minha vida normalmente. 

 A prova

Largada da prova ao lado da grande altleta e amiga Silvia Pezzi (foto: divulgação)

Por toda essa preparação positiva, eu deveria chegar na prova bem confiante. Porém, na semana que antecedeu a Etapa Magma,  acabei pegando uma forte gripe durante a semana, conseguindo na semana toda fazer apenas um treino, o de musculação. Apesar disso, graças a Deus, me recuperei antes do dia da prova, fui para largada preocupado, porém confiante em toda a preparação que eu havia feito anteriormente. 

A largada dos 30 km foi no Parque Ecológico da Alcoa, o popular Cepa. Local que eu ainda não havia treinado, mas que me disseram para ir de boa, que já haveria uma das piores subidas da provas (foram várias). Dito e feito, após a largada, uns 700 metros de reta no estradão e depois entrada a esquerda para uma montanha que parecia não ter fim. Corri boa parte da prova ao lado do meu amigo Gil e foi ele que ia me dando as tristes notícias que o morro ainda não estava no final (rs).

Juntando as últimas forças para superar os metros finais de prova (foto: Wagner Sidnei Silva/Fotop)

Após essa subida inicial, que foi muito sofrida por causa de ser no começo e eu ainda estar frio, foi hora de aproveitar a prova. Com uma marcação impecável, a única preocupação era correr e aproveitar a paisagem.
Nos últimos 12 quilômetros, que eram para ser os mais difíceis, meu físico e minha cabeça ajudaram, seguí forte e concentrado, Na subida do downhill, última parte e mais difícil da prova, usei o resto da minha energia, subi bem, passei alguns atletas e cruzei a linha chegada satisfeito, com 4h34min24 seg, quinto lugar da categoria 30 a 39 anos e 20º colocado geral, ótimo para um atleta amador como eu.
Já começo a preparação para a próxima etapa, a Etapa Lava, no mês de março, onde vou desafiar meus limites encarando os 42 quilômetros. Vamos juntos!

Muito cansado após a prova (foto: Jubinsk)

 

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