- Publicidade -
21.5 C
Poços de Caldas

- Publicidade -

Repórter Fitness: histórias de superação marcam 37ª edição da Volta ao Cristo

- Publicidade -
Alto da Serra de São Domingos é a parte mais difícil da prova (fotos de capa: Jubinsk)

No último domingo (27), mais de 1800 atletas participaram da 37ª edição da Volta ao Cristo, prova de 16km mais difícil do Brasil. No masculino, o campeão foi Valério de Souza Fabiano, da equipe do Cruzeiro, que terminou com o tempo de  55min35s. No feminino, a campeã foi a queniana Meseret Gezahegn Merine, com o tempo de 1h4min2s.

Participar de uma corrida tão tradicional como a Volta ao Cristo é emocionante para qualquer atleta. É muito bacana saber que você está na mesma prova que  grandes feras do atletismo nacional e mundial, como os atletas do Cruzeiro e os quenianos, que foram os que dominaram a edição desse ano.

- Publicidade -

 

A turma de Poços também fez bonito. O grande campeão da cidade no Masculino foi Marcos Alexandre Elias (Vogo), com o tempo de 1h0min52seg. Já no feminino a melhor colocada do Município foi Mislene Aparecida Paiva (Corpus) que, com o tempo de 1h21min18seg, ficou na 10ª colocação geral. “A Volta ao Cristo é uma prova difícil, de puro desafio, em que a gente testa todos os nossos limites. E no meio dessa multidão conseguir uma boa colocação me deixa muito feliz.  Só conseguir completar essa prova, chegar inteira, sem machucar, já é uma vitória”, comemora Gisele.

Muitos atletas sulfurosos tiveram grande desempenho, como  Robson Alvarenga,  25° lugar geral, 4° entre moradores de Poços e 1º da categoria 25/30 anos. Outro que foi muito bem foi Fernando Sandi, que ficou em 10º lugar geral e 2º lugar entre os atletas da cidade. “O tempo estava favorável, não estava tão calor e isso foi fundamental para fazer uma boa prova. Fiz em 1h03, consegui baixar alguns segundo em relação ao ano passado, mas me senti muito melhor esse ano, corri solto e fiz uma boa prova”, conta Sandi.

Fernando Sandi, 2º colocado entre os atletas de Poços no masculino e Mislene Aparecida Paiva, campeã da cidade entre as mulheres. (foto: Rafael Santos/ Poços Já)

Para quem participou da prova, como eu, é muito bacana estar em uma corrida com tantos atletas de elite. Mas é um orgulho ainda maior participar com aqueles que fizeram a história da corrida, como é o caso do José dos Reis, da equipe Corpus, com quem bati um papo na fila de validação do chip.

Zé dos Reis, como é conhecido, participou de 32 das 37 edições da Volta ao Cristo. No ano de 1997  foi o melhor poços-caldense na prova. Mesmo com toda essa história, ele tinha um ânimo de iniciante para a edição desse ano.

Zé dos Reis participou de 32 das 37 edições da Volta ao Cristo (foto: Rafael Santos/ Poços Já)

“A Volta ao Cristo continua sendo a mesma prova, o gosto é o mesmo. Da uma sensação prazerosa de participar. Mas com o passar dos anos a organização ficou muito melhor, aumentou o número de participantes e isso é muito bom para nós atletas e também para a cidade. É uma satisfação ver quase 2 mil participantes na prova, sendo que quando começamos tinha um pouco mais de 100 atletas”, relata José dos Reis.

O clima da largada na edição desse ano estava especial. No aquecimento da Nafar, o professor  Fernando Nascimento acabou convidando um grupo de atletas de fora para participarem juntos e foi pura diversão. Um momento emocionante foi a homenagem ao Professor José Eduardo Cassaro, que faleceu em 2018 e, funcionário de muitos anos  da Secretaria de Esportes, foi um dos que mais trabalharam na Volta ao Cristo ao longo dos anos. A viúva, Simone Cassaro, foi quem recebeu a homenagem. 

Confira como foi a largada nesse vídeo feito pela assessora de esportes da Secretaria de Esportes, Marcela Carvalho Messias:

Os primeiros dois quilômetros, até o supermercado VN são bem complicados. Totalmente diferente do treinamento, já que com o número grande de atletas é difícil desenvolver o melhor ritmo. Da para buscar espaço, mas  no final acaba-se tendo que seguir o fluxo. Passando esse início, mais três quilômetros de reta pela avenida João Pinheiro e rua Junqueiras até a rua Assis Figueiredo, momento de apertar o passo.

Na rua Assis, a emoção de ver uma das vias mais movimentadas da cidade sem carro, apenas com o colorido dos corredores. Na esquina da Rua Pernambuco com a Assis começa a subida, 650 metros até a mina d’água, onde começa a estrada da Serra de São Domingos, trecho mais temido da prova. São 2.8km de subida forte, até o alto da montanha, aos pés da estrada do Cristo Redentor. Local de superação para os atletas, que necessitam de muita concentração e força para superar a montanha. Grande parte desse trajeto é preciso fazer andando. 

No alto da Serra, momento de se hidratar, curtir a bela paisagem para encarar a forte descida, 3km de estrada de terra mais 2.5km de asfalto. A parte da estrada de terra é a mais agradável da prova, além de ser descida, o solo tem menos impacto e a vista é um dos pontos altos. 

 

Chegando na parte do bairro um momento especial. A força do público da novo ânimo aos corredores que, saldados pelos populares, arrumam força de onde não parecia existir mais. Nesse trecho gritos de incentivo são ouvidos a cada momento.

Acabando a descida, chegando a Cerâmica Togni, muitos atletas sentem o peso da prova nas pernas, ficam cansados e com dor. Faltando apenas 1.5km é hora de superar, limpar a mente de tudo que pode atrapalhar e seguir firme até a linha de chegada. Fiz muita força no final, me sentia bem, passei alguns atletas e, ao entrar no Estádio Ronaldo Junqueira, ver que o relógio marcava 1h30, 30 minutos a menos do que fiz na minha primeira Volta ao Cristo, no ano passado, foi muito emocionante.

Final da prova é sempre de muita superação para os atletas (foto: divulgação)

Mas, não foi só eu que me superei, foram várias histórias de superação, como é o caso de David Edson de Queiroz, que perdeu peso antes da prova e conseguiu baixar bem seu tempo em relação a Volta do ano passado e em relação aos treinamentos que tinha feito esse ano.

“Terminei a prova em 1h23 e o tempo que eu vinha fazendo nos treinos era de 1h28. No ano passado eu fiz a prova em 1h30 e neste ano baixei sete minutos. Para chegar a esse resultado, fizemos um desafio 15 dias para perder peso e chegar bem na prova. Conheci ganhar esse desafio. Em 15 dias perdi 7kg e isso me ajudou muito no dia da prova. Estou muito feliz com o resultado”, conta David, que após a chegada era só alegria.

Confira como foi a prova de David no aplicativo #relive

 

A Volta ao Cristo 2019 foi um grande sucesso, muito pelo grande esforço feito pela Secretaria de Esportes e também pela garra dos atletas que fizeram um belíssimo espetáculo. O secretário de Esportes, Wellington Guimarães, o Paulista, agradece a todos que fizeram essa Volta ao Cristo especial. “Agradeço a participação de todos os órgãos competentes que nos ajudaram a realizar um grande evento em nossa cidade, E um agradecimento especial aos atletas e a todos os funcionários da Secretaria de Esportes”, diz Paulista.

Ficam as lembranças de mais um dia para lá de especial para o esporte poços-caldense e a certeza que nos vemos em 2020 na prova de 16km mais difícil do Brasil. Até lá!

 

 

 

 



- Publicidade - Laboratório Prognose
- Publicidade - Laboratório Prognose
- Publicidade - Laboratório Prognose
- Publicidade - Laboratório Prognose
Veja também
- Publicidade -












Mais do Poços Já
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Don`t copy text!