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Vôlei masculino de Poços supera desclassificação no Jimi com título da Lidarp

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Vôlei de Poços no ataca contra Itaú de Minas (Foto: Rafael Santos/Poços Já)

Há pouco mais de uma semana, o vôlei masculino de Poços sofreu uma grande decepção ao ser desclassificado na primeira fase do Jimi. Mas, na manhã deste domingo (25), com o Ginásio Miguel Zanetti lotado, o time deu a volta por cima e venceu Itaú de Minas por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 26/24 e 25/18, sagrando-se campeão da Liga Desportiva do Alto Rio Pardo na categoria adulta.

A final deste domingo foi uma grande partida de voleibol. A equipe de Poços teve uma atuação de gala, mostrando muita qualidade frente à forte equipe de Itaú de Minas, que tinha como principal destaque o atleta profissional Cibar. A força da equipe de Poços contagiou a torcida, que lotou o Miguel Zanetti e transformou o ginásio do Nova Aurora na casa do voleibol de Poços.

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O comandante do vôlei masculino de Poços, Alexandre Valverde, explica que o principal trunfo de sua equipe foi a marcação perfeita em Cibar.  “Nós conseguimos cancelar o principal atacante deles logo no começo do jogo. Nós montamos um bloqueio taticamente pesado em cima dele e abrimos cinco a zero bloqueando ele. Assim, o jogo fluiu no primeiro set.  No segundo set eles trocaram a rede, passaram ele para uma rede na qual ele pegava nosso levantador, que é mais baixo. Mas, mesmo assim, a gente tinha um banco bacana para poder trocar, para poder bloquear. Os meninos entravam com muita personalidade no jogo”, conta Valverde, que destaca que no terceiro set a estratégia da equipe de Poços continuou funcionando.

Valverde orienta seus atletas do banco de reservas (Foto: Rafael Santos/Poços Já)

“No terceiro set, eles continuaram com essa formação, com o Cibar na rede menor nossa, mas a gente conhece ele de outros campeonatos e sabemos onde ele ataca. No voleibol de hoje não se vive de um jogador só. Na nossa equipe cada hora era um que atacava, o oposto, por exemplo, carrega mais bolas, mas o oposto deles não virou uma bola sequer, porque a gente já havia marcado no jogo anterior e sabíamos como era, ele não virou bola, era só bola para os pontas e para os centrais. Então, o jogo fluiu bem”, conta Valverde.

Desclassificação no Jimi

A equipe de Poços entrou em quadra neste domingo com o peso da desclassificação na primeira fase do Jimi, um dos principais objetivos da temporada. Por isso, para o técnico Alexandre Valverde, a vitória veio para lavar a alma.

“Eu comentei com os meninos depois, se nós tivéssemos jogado um pouquinho do que a gente jogou domingo, nós não teríamos ficado fora do Jimi. Mas isso é passado e tudo é aprendizado. Nós aprendemos que não dá para chegar na segunda fase  sem passar pela primeira, sem pensar no próximo adversário. Isso fez com que a gente crescesse bastante. O comportamento dos meninos em quadra foi o que me chamou mais atenção. Um comportamento maduro, de quem queria ganhar, queria mostrar que a gente sabe jogar vôlei e o porquê somos tão respeitados no Sul de Minas”, afirma o treinador, que mesmo com o título da Lidarp ainda não digeriu a desclassificação no Jimi.

A equipe da Secretaria de Esportes, campeã da Lidarp em 2017

“No Jimi, nós éramos a equipe a ser batida, éramos o quinto lugar de Minas. Tanto é que nos nossos jogos a arquibancada enchia. Terminou o campeonato, o delegado do jogo escreveu um texto belíssimo dizendo o quanto a gente acrescenta para o vôlei de Poços e a forma diferenciada que os meninos entram em quadra, enfrentam o adversário, respeitam o jogo. Isso é o que dou mais valor. Voltamos muito magoados. Eu ainda não engoli isso. Mas, enfim, tudo é aprendizado”, se emociona Valverde.

Para finalizar, o técnico da equipe de Poços destacou a importância do Ginásio Miguel Zanetti para o vôlei de Poços.  “Foi muito prazeroso ganhar. Tivemos um público muito bacana, encheu o Miguel Zanetti, o que é uma façanha, porque é um lugar distante e muita gente não sabe nem onde é. Como eu venho falando, eu quero fazer de lá a casa do vôlei. Os meninos do infantil fizeram um barzinho maravilhoso, que chamaram de ‘Vôleibar’. Foi muito bom, eles venderam tudo que levaram. Esse dinheiro a gente pode usar para as viagens. Mas o barzinho serve mais para  que eles entendam o trabalho em grupo, que eles possam jogar pensando no grupo e, depois de jogadores, eles serem pais de família, serem trabalhadores, sempre pensem no próximo. Esse é meu grande papel, fazer eles pensarem dessa forma. Isso que me alimenta”, finaliza Valverde.     



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