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Vivaldinos promove evento para arrecadar dinheiro

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Vivaldinos promove evento para arrecadar dinheiro
Fatinha é uma das cozinheiras da Vivaldinos.
Fatinha é uma das cozinheiras da Vivaldinos.

Está sendo realizado, na tarde deste domingo (12), um almoço da escola de samba Vivaldinos da Vivaldi. O evento visa arrecadar dinheiro para o desfile deste ano, já que o barracão sofreu um incêndio semana passada.

O ensaio da bateria começa às 16h, no Ginásio Moleque César. No cardápio tem macarronada, salada e frango, feitos pelas “tias da Vivaldinos”.  Maria de Fátima Gomes, conhecida como Fatinha, é uma das cozinheiras. Ela nasceu na Cascatinha e participa da escola desde a fundação. Entre outras atividades, colabora eventos como esse. “A gente faz feijoada, um monte de coisa. Temos tem São Jorge à frente para olhar a gente. Com fé nele e em Deus, a gente vai conseguir”, disse.

Mãe de santo fez um ritual para atrair clientes.
Mãe de santo fez um ritual para atrair clientes.

A fé está presente em todos os membros da comunidade. A mãe de santo  Sônia Cesário fez um ritual para atrair clientes. No início do evento, ela jogou açúcar nas proximidades do ginásio, além de soprar um “pó de oxalá”. Olhares mais atentos também podiam perceber copos com alho e sal grosso. Segundo ela, tudo isso para atrair clientes e impedir brigas durante o evento. 

Sônia conta com a união da comunidade para que a escola consiga se reerguer. “Nós somos muito guerreiros, a Vivaldinos já passou por coisas piores e nós nos reerguemos. Não vai ser isso que vai nos desanimar”.

Ensaio da bateria começa às 16h.
Ensaio da bateria começa às 16h.

Adaptação

O planejamento da escola teve que ser adaptado após o incêndio. Nesta semana, será definido o local do novo barracão e começam os trabalhos nos carros alegóricos. Cerca de 500 fantasias foram destruídas no incêndio, mas apenas 300 seriam utilizadas. As outras estariam no desfile de 2015. O carnavalesco Luis Eduardo de Andrade está percorrendo cidades do estado de São Paulo em busca de fantasias.

“A gente ficou muito chateado, achamos que estava tudo perdido. Mas não estava. Desconstruímos um projeto e vamos construir outro. É outro carnaval, outro planejamento, outro tipo de trabalho. Vamos trabalhar dobrado, duas vezes mais, com mais voluntários. O pessoal abraçou a causa, tem muita gente ajudando”, disse o presidente da escola, Walisson Campos Jacomini.