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Eder Abrão Filadelpia foi condenado a 34 anos, 11 meses e 25 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato de Jenifer Hugo Modesto, que na época tinha 18 anos. O réu confessou crime e é reincidente.

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O julgamento começou às 9h e seguiu até por volta das 15h. Eder voltou a confessar o crime, o que fez com que o julgamento fosse adiantado. A defesa pediu a redução da pena com base na confissão do réu, mas como Eder era reincidente na prática de crimes sexuais o pedido foi negado.

A pena máxima pelo homicídio seria de 30 anos, mais quatro para furto, 10 para estupro e três para ocultação de cadáver, totalizando 47 anos.

 

Relembre o caso

As investigações do caso começaram no dia 4 de abril, quando familiares deram queixa do desaparecimento da jovem. Ela retornava de uma chácara e foi vista pela última vez pelo sogro, nas proximidades do Terminal de Linhas Urbanas. Porém, enquanto investigavam o desaparecimento Éder foi preso por tentar estuprar uma mulher, no dia 16 de abril, em local próximo à casa de Jenifer.
Ao ligar os fatos a polícia foi até Eder, no presídio de Botelhos. Ele confessou que estuprou a menina e depois a matou enforcada, usando um cabo de celular que pertencia à vítima. Éder ainda levou a polícia até o local onde o corpo dela estava, um terreno baldio próximo ao presídio de Poços. O assassino também furtou o celular da vítima.

Éder matou Jenifer um dia após ter deixado o presídio beneficiado com liberdade provisória indicada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em razão da pandemia de covid-19. Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado por estupro, ocultação de cadáver e furto. A ficha criminal de Éder acumula cinco estupros.