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Foi realizado, na quinta-feira (4), o julgamento de Christopher Anthony Tavares Coelho e Letícia Lopes Fonseca, padrasto e mãe de Ana Lívia Lopes da Silva, morta aos três anos de idade em 2018. Ele foi condenado a 32 anos, um mês e 20 dias de prisão e ela a 29 anos, dois meses e três dias de prisão.

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A sessão, que foi marcada para ter início às 7h30, seguiu até pouco antes das 2h da madrugada desta sexta-feira, com a presença dos réus e testemunhas.
Os condenados já estavam presos desde o dia do crime e devem assim permanecer.

O caso

Ana Lívia morreu no dia 15 de junho de 2018. As investigações apontaram que ela foi espancada pelo padrasto, Christopher, na manhã do dia 14. Letícia, mãe de Ana Lívia, teria passado o dia com ela, sem prestar socorro.

A vítima só foi para o hospital no final da tarde, quando uma irmã do acusado encontrou a criança desacordada, com dificuldades para respirar, inchada e com a pele roxa. Ela pegou Ana Lívia e correu para o hospital, que fica a aproximadamente 100 metros da casa onde ela estava.

A mãe foi presa na porta do hospital e o padrasto em casa. Letícia disse que não presenciou as agressões, enquanto Christopher confessou em um primeiro momento, mas depois se calou, não prestando depoimento formal. A mãe contou que a filha se sentia culpada, já que a motivação das agressões seria o fato dela ter feito xixi na cama.