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Comerciantes do Parque José Affonso Junqueira e o funcionário de um deles foram presos em flagrante pela Polícia Militar na terça-feira (15), acusados de agredir um rapaz de 28 anos. O grupo alega que o rapaz é responsável pelo furto que ocorreu em um trailer de lanches.

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A Polícia Militar informou que foi acionada com a denúncia de que três indivíduos estariam agredindo uma pessoa na rua Cirilo Silva e a teriam colocado, à força, dentro do carro. O veículo foi encontrado no cruzamento da Alameda dos Capuchinhos com a rua Paraná. Dentro do carro estavam quatro homens, entre eles a vítima, com muitos ferimentos pelo corpo, segundo a PM.

Os suspeitos apresentaram versões diferentes. O comerciante de 38 anos e o chapeiro de 29 disseram que foram chamados pelo segundo comerciante, também de 38 anos, para irem até a rua Cirilo Silva apenas com o intuito de buscar um televisor que tinha sido furtado de seu estabelecimento. Disseram ainda que não agrediram a vítima.

O comerciante que disse ter sido lesado contou que seu trailer foi invadido na terça-feira e que as imagens mostram a vítima subtraindo diversas mercadorias. Depois disso, teria registrado o boletim de ocorrência e chamado os outros para irem até a casa do rapaz. Ele assumiu ter agredido o suspeito de furto e ainda afirmou que o levaria para o trailer, de onde acionaria a polícia.

Já a vítima disse que chegava em casa quando foi surpreendida pelo trio e passou a ser agredida por eles. Em seguida, o rapaz disse que foi colocado no carro, onde teria recebido ameaças de que seria morto na Serra do Cristo.

O rapaz ainda negou que tenha furtado o trailer e disse que acredita que os autores estavam atrás dele por ter sido preso com drogas que eram de propriedade de um dos comerciantes e por não ter como pagá-las. A vítima foi encaminhada para a UPA e os três suspeitos para a delegacia, onde foram autuados por lesão corporal e liberados para responder ao inquérito em liberdade.

Em razão da lei 13.869, conhecida como Lei de Abuso de Autoridade, em vigor desde o dia 3 de Janeiro de 2020, a Polícia Militar não divulgou a identificação dos presos