Publicidade

O número de estelionatos é cada vez mais preocupante em Poços de Caldas. Somente na quarta-feira (22) foram registrados quatro casos. Os crimes são praticados nas mais diversas modalidades, mas principalmente por meio eletrônico.

Publicidade

O primeiro caso é referente a um homem usou o nome do sogro para financiar R$ 25 mil junto a um banco. A vítima disse à Polícia Militar que comprou um carro em um estacionamento e pediu que o genro fosse buscar, para isso deu a ele uma procuração. O estelionatário se aproveitou da confiança e financiou R$ 25 mil em 48 parcelas de R$ 864,12 sem comunicar ao sogro, que só descobriu o caso mais tarde.

Compra pela internet

Casos de compras pela internet que acabam em prejuízo estão entre os golpes mais comuns. Exemplo disso é o caso do idoso que comprou um microtrator no dia três deste mês, pagando por ele R$ 9.323,89. Porém, assim que quitou o valor perdeu o contato com a empresa e não recebeu o produto.

UAI

Os criminosos têm usado até mesmo órgãos públicos para se beneficiarem. Um site foi criado para desviar a atenção de quem precisa emitir uma segunda via da carteira de identidade.

De acordo a mulher, que procurou a PM, após pesquisar na internet o endereço eletrônico da Unidade de Atendimento Integrado de Minas Gerais (UAI), foi direcionada para um site, onde agendou atendimento. Em seguida, recebeu por e-mail um boleto no valor de R$ 29,90. Após realizar o pagamento, ela foi até a UAI e foi informada sobre a fraude.

Neste caso vale ressaltar que o site fraudulento ainda está no ar. Caso alguém precise pedir a emissão da segunda via deve entrar no site oficial do Governo de Minas e a taxa a ser paga é de R$ 74,23. Para saber mais detalhes e documentações, basta clicar aqui.

Empréstimo

A dificuldade financeira também tem feito vítimas. Um homem contou que no último dia 21 pesquisou na internet sobre contratações de empréstimos. Ele acabou supostamente contratando R$ 15 mil, com negociações feitas via WhatsApp.

O golpista fez solicitações de depósitos para que o dinheiro fosse liberado. A vítima depositou R$ 2.374,86, além de ter repassado dados pessoais e documentos, mas não recebeu o empréstimo.

Neste caso é importante lembrar que nenhuma empresa séria exige o depósito de valores para liberação de empréstimos.