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Uma carreata está sendo organizada para esta quarta-feira (11). O objetivo é demonstrar a insatisfação da comunidade escolar com o corte da sexta aula em cinco escolas municipais, anunciado em novembro.

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A concentração dos manifestantes está marcada para as 18h no pátio do Estádio Ronaldão. Os organizadores pedem que os participantes levem material para escrever nos vidros dos carros e bexigas pretas.

Em um comunicado assinado por pais e responsáveis, os manifestantes explicam que a sexta aula se trata de um ganho educacional que garante aos estudantes melhor qualidade de ensino e condições de saírem melhor preparados para o Ensino Médio. Além disso, o Plano Decenal Municipal de Educação prevê o aumento gradativo de tempo de permanência dos estudantes nas unidades escolares.

A sexta aula foi implantada há 10 anos e as escolas prejudicadas com a mudança, que passa a valer em 2020, serão a Wilson Hedy Molinari, Antonio Sérgio Teixeira, Vitalina Rossi, José Raphael Santos Netto e Colégio Municipal. A Secretaria de Educação diz que a medida visa economizar cerca de R$ 1 milhão ao ano dos cofres públicos.

Mas, para os responsáveis pelos alunos, a decisão fere o direito de educação pública de qualidade, além de ser considerada arbitrária, pois as unidades escolares e suas respectivas comunidades não foram consultadas. Ainda há desacordo com a Lei 7.947 de 2004, que determina a necessidade de consulta ao Conselho Municipal de Educação em casos com este.

O conselho também se reuniu para tratar da questão e deliberou pela revogação, encaminhando um ofício à secretária municipal de Educação. Assinado pela presidente do conselho, Ana Maria Lobo de Carvalho, o documento responde aos questionamentos feitos pelas comunidades das escolas afetadas pelo corte das aulas, pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, pela Secretaria Municipal de Educação e pela Promotoria da Justiça.