
O governo federal divulgou no início deste mês de outubro a atualização do cadastro de empregadores responsabilizados por mão de obra análoga à de escravo, a chamada “lista suja”.
Com a atualização, o cadastro totaliza 473 empregadores autuados nos últimos anos e incluídos após exercerem o direito de defesa em duas instâncias na esfera administrativa. Minas Gerais é o Estado com maior número de empregadores incluídos.




A lista tem cinco novos empregadores do sul de Minas que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão. No total, são 27 empregadores.
O Ministério do Trabalho divulgou que ao menos 206 trabalhadores foram submetidos às condições de trabalho análogos à escravidão na região nos últimos anos, sendo que 65 deles foram incluídos na nova lista divulgada. Os casos foram registrados em 24 municípios, entre eles, Ilicínea, Jacuí, Machado e Paraguaçu, Albertina.
A lista
Lançada há 20 anos, no primeiro governo Lula, a lista é atualizada semestralmente com a entrada e a saída de nomes – a última atualização foi em abril. Segundo as Nações Unidas, representa um dos principais exemplos globais de combate à escravidão contemporânea.
Dentre as atividades econômicas mais comuns entre os empregadores incluídos na atual versão da lista suja, estão a produção de carvão vegetal (23), a criação de bovinos para corte (22), os serviços domésticos (19), o cultivo de café (12) e a extração e britamento de pedras (11). Minas Gerais é o estado com maior número de empregadores incluídos, com 37, seguido por São Paulo (32), Bahia e Piauí (14), Maranhão (13) e Goiás (11).
A lista completa pode ser conferida aqui
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