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Poços de Caldas

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Santa Casa tem 12 novos leitos com reinauguração da Ala D

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Na tarde de quinta-feira (23) aconteceu na Santa Casa de Poços de Caldas a reinauguração da Ala D do hospital, após sete anos desativada. A reforma ganhou força devido à necessidade de ampliação de leitos para o combate à covid-19, e foi possível graças a união de várias empresas e construtoras, conduzidas pelo Sinduscon, além de outros parceiros,  possibilitando a conclusão em três meses.

A Ala conta com 12 novos leitos para o tratamento de covid-19, dos quais  quatro são de UTI, equipados para os pacientes com síndromes respiratórias graves, e oito são voltados para pacientes menos graves, que precisam de atenção clínica.

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Obra foi realizada em três meses, após ala ficar desativada por sete anos (fotos: divulgação)

Em uma cerimônia que, por segurança, foi realizada para poucas pessoas na entrada do hospital, a Santa Casa entregou placa de agradecimento a alguns dos parceiros, como o próprio Sinduscon, representando todas as empreiteiras que colaboraram, a Alcoa, que fez a doação do mobiliário, a Puc, que fez a doação dos equipamento, a Bourbon Specialty Coffees e Cooxupé, empresas que fizeram grandes doações para a obra, o empresário Carlos Alberto Martins, fundamental em todo o processo da reforma, o prefeito Sérgio Azevedo e o secretário de Saúde, Carlos Mosconi.

Responsável pela obra, a arquiteta da Santa Casa, Natália Siqueira, destaca a qualidade do projeto, que só foi possível ser realizado com essa grande união de forças.  “Essa reforma foi uma grande conquista para a Santa Casa, é uma obra que nós estamos lutando há anos para concretizar e com essa questão da pandemia, nós percebemos o quanto as pessoas se juntam em sociedade para fazer o bem. Trata-se de um projeto todo adequado às legislações vigentes e as normas da Anvisa. Ele possui todos os ambientes de apoio obrigatórios que a legislação exige. Então, além da questão da comoção das pessoas em ajudar, teve essa riqueza de poder fazer o certo, que é ter todos os ambientes perfeitos, com materiais próprios a saúde, para realmente proporcionar segurança, conforto e humanização para o paciente”.

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O superintendente da Santa Casa, Ricardo Sá, lembra que a reforma da Ala D é fruto de um trabalho de várias pessoas e empresas, que se esforçaram para que esse empreendimento fosse entregue à população.

Cerimônia de inauguração teve presença de poucos convidados, devido à pandemia

 “Nesses quatro meses que eu estou aqui me deparei com muitas dificuldades, muitos desafios, mas, felizmente, através de muito planejamento,  temos conseguido vencer cada etapa. E essa etapa não dependia só de planejamento, dependia de muita ajuda e, graças a Deus, conseguimos muita ajuda das pessoas e das empresas de Poços de Caldas, conseguindo realizar esse ideal de ter uma Ala toda renovada, toda nova e moderna para atenção ao covid. Uma coisa é a gente planejar e fazer por conta própria na empresa, outra coisa é o que conseguimos fazer, não pelas próprias mãos, mas através do apoio e da compreensão da sociedade. Por isso, em nome da Santa Casa agradeço o empenho de todos que contribuíram com esse projeto”, ressalta o superintendente.

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União

O presidente do Sinduscon, Rodrigo Costa Batista, destaca o fato da obra não ter contado nem com  investimento público e nem da Santa Casa. Além disso, ele lembra que toda a mão de obra foi disponibilizada pelas empresas associadas ao sindicato e os materiais foram adquiridos com a ajuda de empresas e da população que se sensibilizou com a situação do hospital.

“Essa reforma foi fruto da união, sensibilização e colaboração de todas as empresas que são associadas ao Sinduscon. Quando a gente foi demandado da necessidade da Santa Casa ter toda essa Ala reformada e equipada, diante do cenário sanitário do país, enfrentando dessa pandemia, a gente tentou unir o máximo de empresas possíveis para disponibilizar essa reforma que vem sendo arrastada há mais de 7 anos. Em um primeiro momento essa Ala vai ser usada para enfrentar a pandemia, mas ela não vai se restringir a isso. Quando a gente finalmente conseguir vencer esse desafio, a Ala D vai ser disponibilizada para toda sociedade, que vai contar com mais leitos disponíveis”, lembrou o presidente do Sinduscon.

Apoio

O prefeito Sérgio Azevedo foi quem, em uma reunião com as construtoras no início da pandemia, fez o pedido para que elas colaborassem na reforma da Ala D da Santa Casa. Pedido esse que, segundo ele, foi atendido prontamente.

“Eu chamei o pessoal do Sinduscon e, na mesma hora, eles aceitaram fazer a obra. Depois fomos atrás das empresas da cidade para conseguir os materiais. Poços de Caldas está sendo referência para o Brasil em solidariedade. A custo zero, essa solidariedade proporcionou  a obra da Ala D e também do hospital de campanha. Fica nosso agradecimento a todos que participaram”, relatou o prefeito.

O secretário de Saúde, Carlos Mosconi, lembra que a reforma da Ala D, além de ser positiva agora na pandemia, é um legado importantíssimo para nossa cidade e para a região.

“Essa obra é um acréscimo muito grande de leitos nesse momento que nós estamos vivendo a pandemia, aumentando os leitos de UTI e os leitos clínicos para tratamento de Covid. É uma reserva que vamos ter importantíssima para nós, com toda infraestrutura, toda a condição, graças a generosidade muitos empreiteiros da cidade, pessoas da cidade, pessoas que trabalharam na obra e doaram alguns dias dos seu trabalho em benefício desse local”, afirmou o secretário de Saúde.

ALA D

A Ala D nasceu junto do prédio da Santa Casa, inaugurado em 20 de maio de 1962. Na gestão do provedor Joaquim Bernardes de Carvalho Dias, entre 1975 e 1978, os apartamentos particulares, como eram conhecidos, após uma grande reforma, passaram a ser chamados de suítes. Nesta reforma, foram instalados banheiros em todos os apartamentos, além de modernos leitos, frigobar, televisão, rádio, telefone ligado ao PABX, uma modernidade que na época só se encontrava nos melhores hotéis.

A Ala D foi parte importante no hospital até abril de 2013, quando foi desativada para receber a CTI que passava por reformas. Quando a CTI voltou para seu local de origem a Ala D permaneceu desativada durante sete anos. Durante esse período algumas tentativas de reforma aconteceram sem êxito.

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