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CASO AGATHA | Assassinato teria sido premeditado e suspeito continua foragido

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A Polícia Civil continua apurando a morte de Agatha Nalim Soares de Brito, de 13 anos, e procura pelo principal suspeito, Ubirajara Aparecido Machado Silva Moura, de 61 anos. Ele confessa o crime em uma carta deixada junto ao corpo. Além disso, depoimentos de testemunhas e a carta indicam que ele premeditou o crime.

Polícia Civil anunciou as primeiras informações sobre o crime (foto: Mariana Negrini/Poços Já)

Segundo o delegado Hernanni Perez Vaz, a Polícia Civil foi avisada sobre o desaparecimento por volta das 17h30 de sábado (1°), quando foram iniciados os protocolos para este tipo de crime, até que na segunda-feira (3) os policiais foram informados do odor que exalava de uma tapeçaria no Jardim Contorno. No local, com a ajuda de populares, arrombaram a porta e encontraram o corpo dela, num quarto aos fundos do estabelecimento. Também houve apreensão da carta e da faca usada no crime.

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“Ela apresentava diversas lesões pelo corpo, principalmente na região do pescoço, caída ao solo aos pés de uma cama. Nesta cama foram localizadas marcas de sangue que indicam que ela pode ter tomado os primeiros golpes na cama, além de uma faca usada no crime e um pedaço de madeira, que também pode ter sido usado durante as agressões”, pontua Hernanni.

A carta

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A Polícia Civil não mostrou a carta escrita por Ubirajara, mas contou que nela ele confessa o crime e demonstra que a motivação foi passional. Apesar da diferença de idade, ele não aceitava o fato dela estar se relacionando com outra pessoa.

A carta consta como datada no dia 30, mas ela foi vista no dia 31 na região da tapeçaria. “Isso nos levanta uma questão, se a carta foi premeditada ou ele errou”, questiona o delegado.

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Premeditação

Por meio dos depoimentos de testemunhas, a polícia chegou à hipótese de premeditação do crime. Ubirajara teria deixado pertences para serem vendidos. “Um homem prestou depoimento e afirmou ser amigo do suspeito, que na quarta ou quinta-feira ele foi procurado por ele, que disse que ia passar o ponto da tapeçaria e precisava vender seus maquinários e que iria deixar esses objetos com ele, ou seja, para poder angariar dinheiro”, explica o delegado. “Ele também apresentou um celular, que ele teria dado à vítima, e tinha a intenção de vender”, acrescenta.

Após o primeiro contato, a testemunha conta que na sexta-feira, por volta das 14h, recebeu uma ligação do suspeito, informando que deixaria em um determinado local na área central para que o amigo pegasse e tentasse vendê-lo. “Esse rapaz estava na entrada do bairro e quando foi retornar optou por passar pela tapeçaria e percebeu que o local estava fechado, mas o cão que era da vítima estava deitado na porta do estabelecimento. Mas, foi só depois que o corpo foi encontrado que ele percebeu isso e ligou os fatos”, esclarece Hernanni.

Violência sexual

Os laudos periciais apontam que a vítima não sofreu violência sexual, apesar da violência ser presumida em razão da idade. Assim ele não teria abusado de Agatha usando de violência física.

A polícia ainda acredita ser prematuro dizer se os pais tinham conhecimento de um envolvimento afetivo ou sexual entre a vítima e o autor. “Os pais tinham ciência de que a menina frequentava o local, que ajudava em pequenos afazeres na tapeçaria, onde eles também auxiliavam”, explica o delegado.

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