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CTI NEONATAL | Santa Casa pede que Zema libere verba para conclusão de obra

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Essa semana, mais um caso de falta de leitos na CTI Neo tomou conta das redes sociais. Com a Santa Casa trabalhando acima da sua capacidade e a falta de vaga nos hospitais da região, foi preciso que o secretário de Saúde, Carlos Mosconi, intervisse para conseguir dois leitos no Hospital Poços de Caldas, salvando assim a vida de uma gestante e seus filhos gêmeos.

Obra resolveria problema de falta de leitos (foto: divulgação)

Nada disso seria necessário se o Governo do Estado repassasse uma verba já liberada para a finalização da obra da nova CTI Neo, que ampliará a capacidade de nove para 17 leitos, resolvendo esse problema recorrente em Poços e região.

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“O que a gente tem que entender é que Poços de Caldas cresceu. Somos a única Maternidade do SUS e única UTI do SUS. Até pouco tempo atrás, com sete, oito leitos, conseguíamos segurar a demanda do município. Isso mudou de forma abrupta esse ano, principalmente nos últimos três meses, a gente não consegue ficar com menos de 10, 12 leitos da UTI Neonatal. Foi preciso criar uma semi-intensiva lá na Pediatria, onde pegamos esses bebês que estão prematuros menos graves para colocar em um ambiente de monitorização e poder abrir leitos para recebermos dentro da CTI, que tem o limite de nove. O que acontece é que estão ficando dois, três leitos extras, o que compromete o andamento da UTI, Isso é muito grave”, explica o diretor técnico do Hospital, Dr. Alberto Volponi.

A obra

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A construção encontra-se parada em fase final de acabamento, faltando internamente apenas a finalização da pintura e a instalação de luminárias e tomadas. Para isso é necessária a liberação do restante dos recursos, no valor de R$ 241.392,00 para finalização da obra e R$ 1.376.900,00 para aquisição de equipamentos e materiais permanentes, totalizando recursos da ordem de R$1.618.292,00.

O superintendente da Santa Casa, Dr. Azér Zenun, conta que, tão logo que assumiu a superintendência do Hospital, se deparou com o recurso que estava depositado no Banco do Brasil para dar andamento nas obras da nova CTI Neonatal que estavam paralisadas há 18 meses.

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“Para que nós pudéssemos liberar parte desse recurso e dar continuidade às obras, nós tivemos bastante trabalho e tivemos que pagar uma multa para o empreiteiro de R$ 72 mil pelo atraso da obra, depois acertamos com o Estado, devolvemos e ainda estamos pagando, em 60 parcelas, um montante em torno de R$ 300 mil. Isso já foi um prejuízo muito grande para o Hospital da Santa Casa, por erros anteriores, que nós conseguimos sanar. Com isso, nós conseguimos liberar parte do recurso e demos continuidade a obra. Porém, daquele recurso que estava liberado, faltavam R$ 240 mil. E hoje nós necessitamos dessa verba, já que desses R$ 240 mil, R$160 mil o empreiteiro já produziu, já efetivou essa obra. Faltam R$ 80 mil, que é a parte de luminárias e espelhos. É uma obra que está 98% pronta”, relata Dr. Azér.

O superintendente da Santa Casa diz contar com a sensibilidade do governador Zema para que esse problema seja solucionado. “O Zema já vem fazendo um bom trabalho e tenho certeza que ele não tem conhecimento desse problema que está acontecendo aqui na Santa Casa. Nós já apelamos para várias pessoas, porém não obtivemos êxito. Nós contamos com todo o apoio e com a sensibilidade do governador que, liberando essa verba, com certeza será sua primeira inauguração do Sul de Minas. Uma obra de grande relevância, que salvará vidas de gestantes e recém-nascidos. Hoje nós temos apenas nove leitos de UTI, estamos trabalhando com nove dentro da UTI e mais quatro na semi-intensiva. É um desgaste muito grande para toda a equipe, porque aí nós temos problemas com o pessoal, já que quando nós abrimos um leito extra nós necessitamos de funcionários para o trabalho de enfermagem. Precisamos nestas situações que nossos profissionais dobrem a jornada de trabalho. Em consequência deste aumento de atendimento temos a fiscalização do Ministério Público do Trabalho, que não entende o que é um Hospital, e coloca uma multa pelo profissional estar trabalhando além de suas horas normais, sendo que na verdade nós estamos salvando vidas. Nós esperamos que o mais breve possível esta situação seja solucionada e este grande sonho de proporcionar à população um atendimento mais adequado que supra a demanda reprimida seja concretizado para que os usuários de Poços e região possam ter uma tranquilidade nessa área de maternidade, pediatria e neonatologia”, finaliza Dr. Azér Zenun.

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