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Servidores da saúde protestam por mudança no cálculo de horas extras

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Grupo passou pela prefeitura e pela Câmara (foto: Tatiana Espósito/Poços Já)

Dezenas de servidores do setor de saúde saíram às ruas na tarde desta terça-feira (29), em protesto contra a retirada da cláusula 32 do acordo coletivo, que trata do divisor 150, base para cálculo das horas extras realizadas pelos trabalhadores do setor, que resulta do quociente da divisão da importância do salário mensal por 150. Os manifestantes foram até a porta da prefeitura com cartazes, apitos e nariz de palhaço e de lá seguiram para a Câmara Municipal.

Os servidores afirmam que há oito anos conquistaram o direito do cálculo de horas extras baseado no divisor 150, e segundo eles, de uma hora para outra, o divisor passou para 180 horas. “Da noite pro dia, esse divisor passou pra 180 horas, sem a ciência dos servidores, sem a ciência do sindicato. A justificativa foi que o Tribunal Superior do Trabalho exigiu q a prefeitura desmembrasse o holerite e incluísse o item DSR que é justamente o Descanso Semanal Remunerado que a prefeitura não pagava até então. Eles incluíram o DSR, porém, ao invés deles utilizarem o fator 150, eles aumentaram esse fator pra 180 que é o que rege a CLT, só que há oito anos nós conquistamos o fator 150, e ele simplesmente retirou e incluiu o fator 180, ou seja, o nosso salário reduziu”, comenta Dinorah Russo, enfermeira do Hospital Margarita Morales, servidora há 22 anos.

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Dinorah explica que as horas extras são necessárias porque não há pessoal suficiente para atender a demanda dos serviços essenciais, que funcionam 24 horas. Segundo ela, os 1.400 servidores da pasta de Saúde se sentiram desrespeitados, pois não foram sequer consultados ou informados previamente sobre a mudança.

“Fomos tratados desrespeitosamente e a nossa indignação é justamente por isso, por ele (o prefeito) e a administração não terem se manifestado anteriormente, não terem convocado os servidores. Foi assim, recebemos o holerite e já vimos a diferença, então foi um choque pra todo mundo”, lamenta.

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Como o acordo coletivo já foi assinado, Dinorah diz ainda que o benefício só retorna caso o prefeito volte atrás da decisão. Ela comenta que no dia 6 de junho haverá uma assembleia na Urca, que deve reunir os servidores da pasta para votar um indicativo de greve da categoria.

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