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Poços de Caldas

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Irmãos vieram do Líbano e decidiram ficar

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Ghazi Raydan (à esquerda) e Ismat à direita (foto: arquivo pessoal).

Em sete de setembro de 1969, o empresário Ismat Raydan se casou. Durante lua de mel, ele e a esposa saíram da cidade Moukhtara, no Líbano, e passaram por alguns países da Europa, como Alemanha e Portugal. O destino final da viagem foi o Brasil, mais precisamente a cidade de Poços de Caldas, onde Raydan tinha intenção de visitar o pai e o irmão. Ele é personagem da segunda reportagem da série Destino: Poços de Caldas, que celebra o Dia do Imigrante, comemorado no próximo domingo (25).

Foto tirada assim que Ismat e Samia chegaram em Poços (foto: arquivo pessoal).

O passeio seria rápido, apenas uma passagem para ver a família que vivia aqui desde 1959, mas acabou se tornando rota definitiva de Ismat e Samia. O pai, falecido em 1998, era dono de uma churrascaria e foi pioneiro em locação de carros no país. “Meu pai migrou para o Brasil em 1951, veio direto para Poços. Quando ele chegou, três tios meus já moravam aqui. Ele abriu a Churrascaria Santos e depois a Minas Drive, que trabalhava com locação de carros, naquela época, era a única do Brasil. Esse foi o auge, um momento de grande prosperidade nos negócios dele, mas depois a saúde não ajudou muito e ele ficou afastado até falecer com 71 anos”, relembra.

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Assim que decidiu ficar em Poços definitivamente, Ismat comprou um posto na Avenida João Pinheiro e ajudou a família a tocar os negócios. Lá, ficou até o ano de 1993. Depois trabalhou em uma loja de locação de carros e finalmente comprou o estabelecimento onde hoje está o Posto do Rafik, ainda na avenida João Pinheiro.

Apesar de declarar um amor incondicional por sua terra natal, foi em Poços de Caldas que Smat e Sâmia construíram sua família e escolheram viver. Hoje, o empresário administra o posto de combustíveis ao lado do irmão Ghazi, que também deixou o Líbano para ficar no Sul de Minas.

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Ismat e a esposa, Samia (foto: arquivo pessoal).

Os costumes e tradições diferentes de cada país não os atrapalham e as viagens ao país de origem são constantes. “Eu ia todo ano para lá, meus primos estão lá e minha esposa também é de lá. Tenho um filho só. Ele já viajou várias vezes para o Líbano. Não vejo muita diferença entre os dois países, mas acho que lá se aproveita mais a vida. Aqui a gente trabalha muito. Eu amo essa terra. Amo muito. Sempre tenho vontade de voltar para o Líbano, visitar, mas nunca cheguei a pensar em morar definitivamente lá. Meu pai sempre disse que para ele era: mundo, Brasil, Brasil, Poços de Caldas. De todos os países do mundo, o coração dele preferia o Brasil. E de todas as cidades do Brasil, preferia Poços de Caldas. Não havia outro lugar melhor no mundo pra se viver”, finaliza

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