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Poços de Caldas

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Política de transporte coletivo ainda é motivo de insatisfação

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Redução da tarifa entrou em vigor nesta quarta-feira, 10
Redução da tarifa entrou em vigor nesta quarta-feira, 10

A redução da tarifa do transporte coletivo, que entrou hoje em vigor, continua sendo motivo de discussão. Usuários do transporte coletivo concordam que representa uma economia importante, mas ainda questionam alguns pontos. A assistente social Verônica Oliveira utiliza os ônibus duas vezes por dia, para ir ao trabalho e voltar para casa. Ela já pagou a nova tarifa e acredita que a diferença é grande no final do mês. Porém, ela critica a qualidade do serviço prestado. “Se aumentasse o valor e houvesse uma melhoria no serviço, teria uma justificativa. Mas a gente vê que na prática não é assim. Os ônibus ficam em condições precárias e a quantidade é pequena. A gente tem que continuar a luta”, reclama.

O valor ainda não é suficiente para o segurança Anderson Rodrigues da Silva, que utiliza o transporte coletivo eventualmente. “Eu esperava um pouco mais, podia abaixar para R$2,50. A tarifa ainda está muito alta”.

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O economista e presidente da Agência para o Desenvolvimento Integrado do Sul e Sudoeste de Minas Gerais (Adismig), João Ferrão, concorda com esses usuários do transporte coletivo. Ele diz que a redução poderia ser maior, se comparada com o valor do salário mínimo, que é de R$678,00. Ferrão ainda diz que é necessária uma mudança na política nacional, com estímulo à utilização desse tipo de transporte.  “Tem que dar um transporte coletivo decente, subsidiar o óleo diesel e desestimular a utilização dos carros, da gasolina. É uma equação que tem que ser melhor pensada no Brasil”, explica o economista.

 A redução

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O prefeito Eloísio do Carmo Lourenço anunciou a redução na tarifa dia 25 de junho. O abatimento de R$0,20 foi possível devido a desoneração de PIS/Cofins e da folha de pagamento para as empresas de transporte coletivo. Em Poços de Caldas, a tarifa básica de R$2,60 vale para as linhas troncais, radiais e perimetrais. As linhas alimentadoras, que custavam R$1,70, passaram para R$1,60. As linhas rurais caíram de R$5,60 para R$5,20 e as suburbanas de R$4,20 para R$3,90.

Além desta medida, também será criado um Conselho Municipal do Transporte e a prefeitura deve contratar uma empresa para fiscalizar a Circullare e levantar informações importantes para a negociação do valor das tarifas.

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