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Poços de Caldas

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Geraldo Thadeu analisa o setor da saúde em Poços de Caldas

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Deputado busca verbas para a Santa Casa

Na segunda parte da entrevista com o deputado federal Geraldo Thadeu (PSD), vamos conversar sobre as mais recentes emendas parlamentares direcionadas a Poços de Caldas. As áreas de saúde e esporte são o foco atual. Além disso, ele faz um diagnóstico do atendimento feito pelo setor de saúde, comparado à época em que foi prefeito. Uma das preocupações é ajudar a Santa Casa a receber uma dívida do SUS. Geraldo também explica por que é conhecido como o “deputado das estradas”.

Leia a segunda parte da entrevista com Geraldo Thadeu:

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Poços Já – As rodovias sempre foram destaque dos seus mandatos como deputado. O que já foi feito desde a sua primeira legislatura?

Geraldo – As rodovias federais da região ficaram 30 anos sem serviços de manutenção e conservação. Quando eu assumi como deputado federal, eram quase que intransitáveis. E pouco antes de assumir eu me encontrei com o Ministro dos Transportes na época, o deputado Anderson Adalto, e fiz um convite para ele. Falei: “Nós estamos com esses problemas todos na rodovia, a situação caótica, e gostaria de receber a sua visita lá.” Ele se comprometeu e cumpriu. Assim que ele assumiu, veio a Alfenas, a Pouso Alegre, nós andamos pelas rodovias. Ele viu, por exemplo, que era mais problemática a BR-459 entre Poços de Caldas e Pouso Alegre. Pra você viajar de Poços a Caldas, 22 quilômetros, gastava duas horas ou mais.

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De início, ele já mandou fazer uma operação emergencial de tapa buracos, já foi um alívio. E mandou fazer um projeto de restauração deste trecho, de imediato. Quando FHC era presidente e Itamar Franco governador de Minas, o governo federal passou um recurso para aplicar nas rodovias. E o governo do estado não aplicou nas rodovias, mas na folha de pagamento. Nós convidamos o Ministro do tribunal de Contas Augusto Nardes para vir aqui. Ele veio a Poços, Andradas, Alfenas, andou nas rodovias todas. Nós passamos por Campestre e havia uma manifestação. No meio da rodovia eles plantaram um pé de bananeira. Ele viu a situação, chegou em Brasília, reuniu o Tribunal de Contas, apresentou uma medida cautelar e aprovou por unanimidade, determinando que o Governo Federal fosse obrigado a fazer a restauração das rodovias.

O Governo Federal tinha um programa chamado CREMA 1 (Contrato de Reabilitação e Manutenção de Rodovias) que era da trafegabilidade das rodovias, aí recuperou todas elas. Recapeou, fez um trabalho grande. Tinha um programa de conservação de dois anos. Todas estão vencidas. Agora vem a segunda etapa, o CREMA 2. Todo local que estiver comprometido vai ter o asfalto triturado, refeito, e vem uma capa de asfalto novamente. Já começou. Passou por Varginha, Paraguaçu, Alfenas, está chegando em Areado. Lá de São Sebastião do Paraíso, passou por Arceburgo, Guaranésia, está chegando em Guaxupé. Estou tentando trazer aqui o diretor geral do DNIT para ele anunciar. São 400 milhões aplicados na nossa região. Todas as rodovias federais da nossa região vão receber. E a conservação será por cinco anos. A população de Poços e da região toda pode ficar tranquila porque logo as obras começam. Inclusive, nos acostamentos já tem as marcações que fizeram para começar as obras.

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“Vamos ver, junto ao Ministério da Saúde, melhorias para a Santa Casa. Inclusive, tem um déficit do SUS que nós queremos zerar.”

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Poços Já – Na área da saúde, tem uma verba recente para a Santa Casa, para reforma da pediatria. Essa verba já está disponível?

Geraldo – A Santa Casa eu tenho olhado com o maior carinho. Há pouco tempo, tivemos liberados 400 mil reais em equipamentos para a UTI. E agora vem mais 200 mil para outros equipamentos. E 700 mil para praticamente construir uma nova pediatria. Todos os recursos estão à disposição. Deu uma certa demora porque o Corpo de Bombeiros fez uma avaliação cuidados, com critério, para que a obra seja feita com segurança. Mas já liberou, então a Santa Casa já está providenciando a contratação da empresa para começar a obra.

Poços Já – Como é a sua relação com a Santa Casa?

Geraldo – Tenho olhado com muito carinho para a Santa Casa. Agora mesmo, vamos ver, junto ao Ministério da Saúde, melhorias para a Santa Casa. Inclusive, tem um déficit do SUS que nós queremos zerar. Isso vai ser muito importante para a Santa Casa fazer um bom trabalho, como sempre fez, e ter condições de investir mais, ter condições melhores de atendimento.

Poços Já – De quanto é esse déficit?

Geraldo – A Santa Casa está fazendo o levantamento, mas é um bom dinheiro que deixa de receber. Não é justo que atenda pelo SUS e não receba. Mas temos promessas do Ministério da Saúde de zerar a conta. Já estão em contato com a direção da Santa Casa e eu vou encaminhar para o governo federal.

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“Quando fui prefeito, se um cidadão de Poços de Caldas tinha um infarto ou precisasse de um cateterismo, tinha que mandar para São Paulo e pedir ‘pelo amor de Deus’ para atender.”

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Poços Já – Como o senhor avalia o setor da saúde em Poços de Caldas?

Geraldo – É um grande desafio. Hoje, até os planos de saúde privados estão com dificuldades. A saúde pública é abrangente. Tem coisas que não existiam há um tempo atrás. Tratamento de câncer, quimioterapia, o Hospital do Coração, Santa Lúcia. Eu trabalhei muito para credenciar esse hospital. Quando fui prefeito, se um cidadão de Poços de Caldas tinha um infarto ou precisasse de um cateterismo, tinha que mandar para São Paulo e pedir “pelo amor de Deus” para atender. Hoje não. Encostou na porta do Santa Lúcia e é atendido imediatamente.

Para a base do sistema de saúde, onde o cidadão vive, veio o médico da família, os PSFs. Alguns funcionam bem, outros não. Mas não pode faltar, no atendimento municipal, equipamento, material. Você vai a um posto de saúde e não tem a fita para medir glicose, por exemplo. Não tem medicamento de urgência, falta medicamentos, isso não pode acontecer. A questão de contratação de médicos é complicada, tanto que o Brasil está tentando importar médicos de vários países, Portugal, Espanha, Cuba, isso está em debate na Câmara dos Deputados. Não está definido ainda. Mas o problema é a carência no atendimento do serviço público. É muito cedo ainda para cobrar isso da atual administração, porque ele (o prefeito Eloísio) recebeu uma estrutura que estava com problemas muito sérios, dificuldades. Até acertar o sistema de saúde ainda leva um certo tempo, mas não pode demorar muito não. Nós temos visto muitas queixas de usuários do sistema de saúde. Estamos procurando ajudar para que o município tenha condições de atender o melhor possível.

Poços Já – Quais são as emendas parlamentares mais recentes para a cidade?

Geraldo – O Parque José Afonso Junqueira, todos se lembram, há 13 anos atrás, quando consegui, na administração como prefeito, recuperá-lo. Mas vai sofrendo uma deterioração com o tempo e recisa ter uma manutenção permanente. Nós destinamos 400  mil reais para recuperar bancos, fontes, deixar o parque novamente bem arrumado. Hoje é o principal cartão postal de Poços de Caldas.

Tem 300 mil para o Parque Municipal Antônio Molinari, que também vai passar por uma reforma. E 300 mil para o Country Club, que também será reformado. Agora, o prefeito solicitou um novo orçamento. Nós colocamos 2 milhões para recuperar os próprios esportivos. As quadras, ginásios, campos de futebol, todas praças esportivas do município. Mais 200 mil para material esportivo. Poços de Caldas é uma das cidades mais bem dotadas em próprios esportivos, com mais de 20 ginásios, quadras nos bairros, mas precisa de conservação, senão vai ficando perigoso.

E os pontos turísticos também precisam de cuidado. Destinamos 800 mil para começar a melhorar os pontos turísticos, para limpeza, reforma, conservação. E 100 mil para a guarda municipal, para equipamentos. A GM precisa ser olhada com carinho. É um trabalho importante de fiscalização dos prédios públicos e praças e precisa de ajuda também.

Poços Já – Tem previsão para as obras?

Geraldo – Nos casos do Parque José Afonso Junqueira, Country Club e Parque Municipal , já está abrindo concorrência, o dinheiro já está na Caixa Econômica. Os outros, vamos lutar para empenhar e depois liberar.



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