20 ANOS | Músicos comentam importância do New York Pub

Música

O New York Pub vem sendo palco importante para a cena musical de Poços de Caldas ao longo dos 20 anos de história. O aniversário será comemorado no próximo sábado (21) e o Poços Já Divirta-se aproveitou a data para conversar com músicos que fizeram história nesse lugar.

Fubá –  Genes Recessivos 

“Os Genes Recessivos é atualmente a banda mais antiga da casa, entre as bandas que ainda tocam no NY desde sua abertura. Tocamos no NY desde 2003, assim que a casa passou a receber bandas inteiras, com bateria, guitarra, etc. Portanto, temos uma história de nada menos que 14 anos tocando no bar, dos 17 anos que a banda tem de vida. É uma relação de parceria e proximidade, que sempre alavancou os objetivos da banda e sempre proporcionou um espaço de excelência para a música em Poços.

Talvez o maior êxito do NY em seus 20 anos de história foi justamente ter como “bem maior” a sua preocupação com a qualidade da música, seu investimento em infraestrutura sonora e principalmente seu envolvimento com as bandas locais e regionais. Este conjunto fomentou uma cena musical desde sempre”, conta João Paulo, o ‘Fubá’, que é vocalista e guitarrista da banda Genes Recessivos.

Pedrinho – K2 e 2º DP
Foto: divulgação

“Eu acredito que o New York teve uma importância muito grande como ponto de encontro de músicos, bandas e pessoas interessadas em troca de ideias, troca de conhecimento musical. Isso favoreceu o surgimento de uma turma que buscava informação, quando não tínhamos internet banda larga, por exemplo. Houve uma época que a casa apresentava muita coisa desconhecida do grande público; talvez fosse o único lugar no sul de Minas com tantos DVDs de música brasileira e de rock, uma discoteca muito rica. E nesse ambiente onde as pessoas iam com o intuito de troca, todos pudemos aprender juntos. Se pensar no impacto disso a longo prazo, os efeitos são muito positivos.

Com o K2 nos apresentamos poucas vezes, todas muito intensas. E o 2ºDP foi banda residente durante muitos anos, aproveitando esse espaço fértil para apresentar um repertório brasileiro, de Legião Urbana ao ‘lado B’ do gênero samba rock. Muitas pessoas passaram a se interessar por outros estilos musicais pelo convívio no NYP”, comenta Pedrinho, vocalista e guitarrista das bandas K2 e 2º DP.

Daniel – Candiera 
Foto: divulgação

“A participação do New York na história da Candiera é fundamental. Qualquer biografia que eu vá colocar a Candiera tem que citar o New York, porque foi a primeira casa que a Candiera tocou 11 anos atrás. Rafael [Takassi, proprietário] já nos conhecia de outros trabalhos, e a gente conseguiu fazer a primeira apresentação lá, depois de montado o repertório. Depois dessa primeira apresentação, basicamente a gente vem tocando uma vez por mês na casa, nesses últimos 11 anos. A gente sabe que nesse período a casa cresceu muito, se profissionalizou, a gente tocou era um pubzinho, hoje é uma das melhores casas de show do Sul de Minas, e creio que até quando a gente vai viajar pro interior de São Paulo a gente não consegue ter uma estrutura física, sonora, como o New York tem. Eu acho que é um pub que realmente não deixa a desejar para quase nenhum aqui no Brasil. Eu acho que se deve ao fato do Rafael também ser um músico, e eu entendo que quando você se mistura na situação, quando você também toca, você acaba entendendo o que é fundamental pro seu negócio funcionar, você investe.

A gente é muito feliz de ser um parceiro do New York, e comemoramos junto com a casa esses 20 anos porque entendemos que é de casas como o New York que o meio musical brasileiro precisa muito nesse momento. Não só pela questão sonora, cultural, mas também pela questão estrutural, a questão de privilegiar o músico, que é uma coisa que a gente tem total descanso quando está no New York. É sempre um jogo ganho pra Candiera”, analisa o vocalista Daniel.

Clodoaldo – Electra 

Foto: divulgação

“O New York tem um papel ainda fundamental, de grande importância na carreira da banda, porque até hoje a gente ainda está tocando na casa, graças a Deus. Acho que desde de 2004, 2005, que a gente teve o primeiro contato em Poços. E não foi simplesmente um lugar a mais que a gente tocou, a gente foi criando um elo de amizade, tanto com o pessoal da casa, que na época era um pequeno bar, não tinha a estrutura que a gente vê hoje, mas o calor humano era muito também na época, porque a gente tinha o contato cara a cara. Então a gente fez muita amizade com o pessoal do público, e não ficou um público da banda, ficaram os amigos da banda.

A gente acompanhou a evolução do New York, as transformações que tiveram, porque a gente participou desses processos juntamente com o Rafael, que é um grande incentivador da banda, um apoiador da banda, que gosta muito da gente, e a gente tem um carinho muito especial com ele também, com a Luth [esposa do Rafael], pela família dele que a cada vez que a gente vai aí, a gente fica mais feliz com as histórias que ele conta sobre o que vem acontecendo. Eu acho que é diferente o relacionamento que a gente tem com a casa, que é um relacionamento de cumplicidade, de parceira, de tudo de bom. O papel fundamental foi esse, além da questão musical, o fortalecimento dessa amizade duradoura que a gente quer conservar pro resto das nossas vidas”, relata Ado Costa, baixista e vocalista da banda”.

Capitão Vinil

Foto: divulgação

“Para nós, da banda Capitão Vinil, o New York Pub é mais do que uma segunda casa, como muitos já disseram. É como se fosse um berço! Foi ali, naquele palco, ainda espremido pelos corredores apertados, que a banda Capitão Vinil alçou vôos cada vez maiores.  Atuando há mais de oito anos no cenário musical, a partir das apresentações no NY muitas portas se abriram. A princípio, em meados de 2011, a banda se apresentou em uma Noite Independente, com composições próprias. Depois disso surgiram oportunidades de mostrar o lado ‘cover’ da banda.

O perfil da banda se funde ao do pub. Flashback, rock clássico, temas de filmes… Estilos musicais que refletem o gosto de cada componente da banda e que são a cara do New York Pub. Em 2015 a banda recebeu um verdadeiro desafio: comandar a Noite do Brega do New York Pub, fazendo parte do calendário especial de carnaval. E foi um grande sucesso! Pelo terceiro ano consecutivo, a noite já se tornou uma tradição. O New York Pub é parte fundamental do crescimento profissional, tanto da banda como de cada um dos integrantes! A Banda Capitão Vinil agradece a parceria de tantos anos e deseja um Feliz Aniversário. Vida longa, New York Pub!!!”, disse a banda, em nota assinada por todos os integrantes.

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