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A Justiça concedeu prisão domiciliar a pessoas presas durante a Operação Kabbalah, desencadeada pela Polícia Civil, com o objetivo de combater a venda de drogas sintéticas em meio universitário. A revogação da prisão preventiva ocorreu após o pedido dos advogados de defesa.

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A publicação da decisão ocorreu no diário oficial do Tribunal de Justiça nesta quarta-feira (1°). Como argumento para a revogação os advogados usaram a pandemia de covid-19 e os riscos que os detentos estavam expostos aglomerados dentro do sistema prisional.

O Ministério Público se posicionou contra os pedidos, alegando que a manutenção da prisão se fazia é necessária para a garantia da ordem pública. Ainda assim, após avaliar a situação individual de cada um dos detentos, o juiz concedeu a revogação para Paola Azevedo Correa, Yumi Helena da Fonseca Sato, Igor Sebastião Cantarelli Lima, Hugo Donizete Moreira e Luiz Eduardo Silvio Junior.

Já estavam em liberdade, antes da pandemia, Matheus Ribeiro de Figueiredo Silverio Alves, Josué Ribeiro Brandão, Caio Machado Leite, Muriel Rodrigues Marin Fernandes e Fernanda Fernandes Pereira. Fabio Junio de Souza Pacheco chegou a ter um mandado expedido, mas não foi preso, após ter conseguido um habeas corpus.

O processo segue na Justiça e será respondido inclusive pelos que estão em prisão domiciliar.