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Em tempos de pandemia de coronavírus e fechamentos de escolas, a ação de uma escola pública de Poços de Caldas chama atenção. Alunos do 5° ao 9° ano vão poder estudar usando a internet. A Escola Municipal Wilson Hedy Molinari criou grupos no WhastApp para compartilhar conteúdos.

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Em sua página no Facebook a escola conta que adotou a medida e que através dela vai lançar videoaulas e atividades para serem feitas em casa de forma que os estudantes não sejam prejudicados pela quarentena. “Assim que soubemos que as aulas seriam suspensas fizemos contato com os alunos e solicitamos seus números de WhatsApp ou de seus responsáveis. Estamos trabalhando com os pré-adolescentes e adolescentes, por conta deles já estarem familiarizados com o uso do celular, e usamos essa tecnologia como auxílio”, explica a supervisora Taciana Galindo.

Os grupos foram montados por turmas e pela manhã as atividades elaboradas pelos professores são encaminhadas. Quando existem dúvidas os alunos ou responsáveis chamam os profissionais no privado e fazem seus questionamentos.

“A princípio pensamos que eles não iriam se envolver, mas depois de alguns dias temos outra visão, eles nos acionam o tempo todo, fazem as atividades e assistem as vídeo aulas”, conta Taciana.

A primeira lição do grupo foi exatamente o motivo que levou à criação dele. Professores de ciência criaram conteúdos sobre a importância da quarentena e as formas de prevenção.

A diretora Ana Maria conta que em 20 anos de profissão essa foi uma medida inédita em um momento de incertezas e dúvidas. “Nunca vi aulas serem canceladas dessa maneira, então acredito que o trabalho pedagógico precisa ter continuidade e os alunos estão aderindo. Para as crianças do fundamental I, de 1ª a 4ª, os estudantes receberam os chamados Para Casa”, explica.

Quem não tiver acesso à internet ou ao aplicativo de mensagens não será lesados ou prejudicado, já que o conteúdo ainda será trabalhado em sala de aula. Os alunos de inclusão também estão recebendo atendimento e orientações por professores e psicopedagogas.

Para que o aluno tenha acesso à ferramenta, ele precisa estar matriculado e entrar em contato através da página da escola no Facebook.