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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, nesta quinta-feira (23), que foram concluídas as investigações sobre a morte da maquiadora Daniele Aparecida Capelari Plachi, de 33 anos, em uma cachoeira de Bandeira do Sul. O inquérito aponta para a ocorrência de feminicídio e não de acidente.

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Maquiadora foi morta em 2016, segundo Polícia Civil (foto: redes sociais)

O suspeito Cássio Ribeiro, de 27 anos, que era noivo da vítima, foi preso na quarta-feira (22). Ele foi localizado em um bar de Poços de Caldas. O fato aconteceu em novembro de 2016. Na ocasião, o casal estava a passeio. Conforme versão apresentada pelo rapaz, quando foram tirar uma foto, ele caiu na água e a moça, tentando ajudá-lo, teria se afogado. Segundo o delegado Tales de Souza Moreira, a equipe responsável pela investigação, por meio dos elementos obtidos, incluindo diversos depoimentos, laudos periciais e reconstituição dos fatos pela perícia criminal, conseguiu demonstrar as contradições do investigado.

Conforme explica o delegado, durante as apurações foi levantado que o relacionamento era conturbado e que o investigado seria ciumento e possessivo. “Além disso, o celular da vítima foi periciado no Instituto de Criminalística da PCMG e não foram encontradas ‘selfies’ do casal, como alegado pelo investigado. Diversas outras contradições levaram à conclusão pelo homicídio e não apenas um acidente”, explica Moreira.

A investigação foi realizada pela equipe da Polícia Civil em Campestre. O inquérito policial foi concluído com indiciamento do suspeito pelo crime de feminicídio, qualificado pelo afogamento. O procedimento já foi encaminhado à Justiça para providências cabíveis.