Publicidade

Imagens do furto de um notebook em uma loja de departamentos em Poços de Caldas, no dia 9 deste mês, surpreenderam pela ousadia dos criminosos, já que o produto é levado mesmo estando sendo vigiado por câmeras e preso a um cabo. A Polícia Civil teve conhecimento do fato, conseguiu identificar o casal que aparece nas imagens cometendo o furto e ainda descobriu que o rapaz praticou outros quatro crimes similares entre outubro e dezembro do ano passado.

Publicidade

De acordo com a delegada Juliane Emiko a partir do registro do furto a equipe de investigadores teve acesso às imagens, amplamente divulgadas nas redes sociais, e conseguiu identificar o homem que aparece nelas, uma pessoa com histórico de crimes deste tipo, de 45 anos, além da namorada dele.

O homem foi convidado a prestar esclarecimentos na delegacia e confessou. “Para nossa surpresa o autor confessou esse crime e era também o autor de outros quatro casos de furto ocorridos entre o dia 26 de outubro e 21 de dezembro do ano passado. Foram subtraídos cinco celulares e um notebook, um valor estimado de R$ 7,9  mil”, pontua a delegada.

O autor alegou que cometeu os crimes para conseguir dinheiro para comprar pedras de crack. Apenas o notebook ainda estava com ele e foi recuperado.

Agora os responsáveis serão indiciados por furto qualificado. A prisão imediata não foi possível, já que os suspeitos estavam fora da situação de flagrante. Agora a polícia deve representar pela prisão, ao menos do homem, já que ele é reincidente no crime.

Delegada explica que prisão dos autores ainda pode ser decretada para cessar a empreitada criminosa (foto Mariana Negrini)

Chama a atenção o tamanho da ficha criminal do suspeito, com diversas passagens por crimes de furto em Poços de Caldas. Para conseguir levar os objetos ele carrega um alicate e o utiliza para cortar o cabo do dispositivo de segurança. “Ele sempre opera do mesmo modo”, pontua a delegada.

Em razão da lei 13.869, conhecida como Lei de Abuso de Autoridade, em vigor desde o dia 3 de Janeiro de 2.020 a Polícia Civil não divulgou o nome e a idade dos presos.