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Três homens presos em flagrante após um assalto em agosto do ano passado, no bairro Santa Ângela, foram condenados em 1ª  instância. A sentença proferida em 28 de janeiro determinou prisões de cinco a sete anos em regime semiaberto. Os condenados foram localizados graças ao rastreador de um celular.

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Denis Antônio Venâncio De Souza, Samuel Koity Nagasawa e William Vieira Pereira foram acusados pelo Ministério Público por roubo, após eles terem sido presos em flagrante na madrugada do dia do crime. Segundo a denúncia e o boletim de ocorrência, no dia 30 de agosto os três homens cortaram a cerca elétrica de uma casa no bairro Santa Ângela, por volta das 3h, e entraram no quarto da vítima, de 26 anos, que estava dormindo e colocaram uma faca em seu pescoço.

No quarto os criminosos subtraíram diversos objetos, entre roupas, óculos, garrafas de bebidas e um celular avaliado em R$ 8 mil. Não satisfeitos, ainda fizeram  com que a vítima também entregasse dinheiro a eles. Em seguida os criminosos chegaram ao quarto dos avós do rapaz, onde roubaram celulares, jóias, cartões bancários e documentos pessoais, além da quantia de R$ 4.500,00.

O trio trancou os idosos no quarto e seguiu com o rapaz para o andar de cima da residência, onde o amarraram e fugiram.

A vítima conseguiu se desamarrar rapidamente e viu os ladrões fugindo em um Vectra. Enquanto acionava a polícia ele rastreou seu aparelho celular, que acusava uma coordenada no bairro Vila Rica.

Com a chegada da PM, a vítima os acompanhou até o local indicado pelo rastreador, onde o trio foi preso. Na casa os policiais encontraram as bebidas roubadas da casa e uma bolsa preta, que foi arremessada pela janela.

A vítima reconheceu os três suspeitos e ainda apontou que um deles chegou a trabalhar em sua casa, realizando serviço de pintura.

O trio negou o crime ao ser preso e manteve a negação durante seus depoimentos na justiça. Denis chegou a dizer que seu cunhado, Willian, tinha comprado as bebidas encontradas em sua geladeira.

Com base nos depoimentos e nas provas o trio acabou condenado. Denis e Willian foram sentenciados em sete anos de reclusão em regime semiaberto e Samuel a cinco anos e 10 meses, também em regime inicial semiaberto.

Como todos estavam presos provisoriamente, eles terão que recorrer à segunda instância presos.