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Os 22 acusados de integrarem uma organização criminosa, desmantelada pela Operação Audacium, da Polícia Civil, vão ser ouvidos durante audiências marcadas para quarta-feira (23) e quinta-feira (24). Um forte esquema de segurança foi montado. Além dos réus, testemunhas devem ser ouvidas neste dias.

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Líderes foram presos (fotos: Arquivo/Mariana Negrini)

As audiências estão marcadas para começar às 9h e se estender ao longo de todo dia e não há previsão de horário para o término dos trabalhos.

Thiago Luiz Barcelar, Kleber da Silva Pereira, Juliano Donizeti Moreira, Júlio César Luizi, André Thomas Peregrino, Lucas Gomes da Silva, Talison Willian Coelho, Rogério Luís da Fonseca, André Luizi Veronesi, Leonardo Silva de Oliveira, André Luis Rodrigues, João Carlos Teodoro Junior, Elvis da Silva Gourget, Tiago Luis Moreira, Debora de Sá, Rita de Cássia Barcelar Navarro, Ordalina Maria da Silva, Keli Cristina Aparecida de Carvalho, Neuza de Paula Moreira, João Batista Moreira, Michele Merilyn Moreira e Giulia Guelere Teixeira são acusados pela prática dos crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e organização criminosa.

Familiares dos líderes também foram presos

As investigações apontaram que o bando agia no bairro Vila Nova há aproximadamente 20 anos e que o esquema de drive-thru, onde o cliente é servido sem sair do carro, era o que mais incomodava a população, já que o fluxo de veículos parando para a aquisição de drogas era grande, chegando a formar filas.

O processo contra eles já soma mais de 4.200 páginas com diversos tipos de provas, reunidas na fase de investigação e durante o cumprimento dos mandados, tanto de busca e apreensão, quanto de prisão.

Mais do que combater o tráfico a Polícia Civil trabalhou para identificar o esquema de lavagem de dinheiro, bloqueando judicialmente e apreendendo cerca de R$ 8,5 milhões em bens.

Alguns suspeitos chegaram a fugir para outras cidades, mas foram capturados

A operação foi deflagrada em junho do ano passado e fez sua última prisão em setembro, apenas um dos réus do processo está foragido. Kléber da Silva Pereira, conhecido como Ditão, foi liberado do presídio antes do vencimento do prazo de sua prisão. Um mandado de recaptura foi expedido no mesmo dia, mas ele segue foragido.