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 O início do horário de verão teve novamente a data alterada. Este ano, o ajuste nos relógios deve acontecer à meia-noite do dia 18 de novembro, nas regiões sudeste, sul e centro-oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal). A data final foi mantida para o terceiro domingo de fevereiro de 2019.

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O horário de verão estava previsto para começar no dia 04 de novembro, um fim de semana após o segundo turno das eleições, marcado para 28 de outubro. Até o ano passado, o início da mudança de horário acontecia em outubro, mas um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez com que o presidente Michel Temer editasse um decreto alterando para novembro, com intuito de evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito.

A nova alteração na data, para o dia 18 de novembro, deve-se ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), previsto para acontecer nos dias 04 e 11 de novembro. A medida visa garantir segurança e confiabilidade às provas, já que o Norte e o Nordeste não utilizam o horário de verão. Nessas regiões, a zona de luminosidade já é maior o ano todo, o sol demora naturalmente mais a se pôr, não sendo necessário o adiantamento dos relógios.

O horário de verão é considerado uma medida internacional de redução do consumo de energia e de preservação do meio ambiente. Vários países adotam esse sistema, no Brasil, por exemplo, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vergas, durando quase seis meses.

Extinção do horário especial

A extinção em definitivo do horário de verão em todo o território nacional está sendo analisada na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado. A proposta é do senador Airton Sandoval (MDB-SP) e está sendo relatada pelo senador Valdir Raupp (MDB-RO). Sandoval questiona a alegação de que, ao se adiantar o horário legal em parte do território nacional proporciona-se maior aproveitamento da luz solar, o que reduz o uso de energia com iluminação artificial. O projeto será analisado também pelas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), cabendo à última a decisão terminativa.

De acordo com Marco César Castro de Oliveira, da gerência de distribuição da DMED, é fundamental que a população continue fazendo a sua parte e economizando energia, com ou sem horário de verão. “Nos últimos dez anos, segundo o governo federal, a medida possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo, o que equivale a uma economia de aproximadamente 0,5%. É importante que a população esteja consciente sobre a necessidade de economizar energia, principalmente no período de estiagem, podendo fazer isso com ações simples, aproveitando ao máximo a luz natural e reduzindo a potência de aparelhos, como chuveiros, por exemplo,” explica.