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A greve dos caminhoneiros vem ganhando força em Poços de Caldas. Já são três pontos com manifestantes, deixando a cidade completamente sem acesso a veículos de carga.

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Manifestantes ocupam rodovia de ligação de Poços com Andradas (fotos: Divulgação)

O primeiro ponto a reunir motoristas foi a BR-267, no Marco Divisório. Lá são cerca de 200 veículos parados, ao longo de três dias. Agora já existe concentração de manifestantes na BR- 146, após a rotatória da PRF, sentido Poços de Caldas, na mesma rodovia, na ligação com Andradas, próximo ao Cemitério Parque e na LMG-877, rodovia do Contorno, em frente ao posto de combustíveis, no quilometro 1. Nas primeiras horas da tarde desta sexta-feira (25) eram cerca de 20 motoristas em cada ponto, mas a tendência é que o número suba.

No pórtico grave já dura três dias

Acordo

Na noite de quinta-feira (24) algumas notícias de que os grevistas e o Governo Federal teriam entrado em um acordo circulou nas redes sociais. Imediatamente os manifestantes se posicionaram dizendo que isso não era verdade e que ainda seguem em manifestações, já que segundo eles, os direitos reivindicados  não foram atendidos, em especial o fim da cobrança das alíquotas de PIS/Cofins e da Cide sobre o óleo diesel.

A reunião no Palácio do Planalto contou com 11 entidades representativas do setor de transporte, alguns assinaram o acordo para tentar pôr fim à paralisação, mas, os manifestantes não aceitaram a decisão e seguiram parados. Entre as entidades que não assinaram o acordo está a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Abcam, que representam juntas cerca de 700 mil trabalhadores.

Intervenção militar

Como os bloqueios por todo o país continuaram, o presidente Michel Temer autorizou o uso de forças federais de segurança para liberar as rodovias bloqueadas pelos caminhoneiros caso as estradas não sejam desbloqueadas pelo movimento. O anúncio foi feito no início da tarde desta sexta-feira. A decisão foi tomada após reunião no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que contou com a participação de ministros e do presidente.

Caminhoneiros não vão ceder à pressão