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Poços de Caldas

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Idosa foi morta antes de genro colocar fogo na casa

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Maria José Meireles, de 67 anos, já estava morta quando seu genro, Lucas Oliveira da Silva, de 22 anos, ateou fogo na casa onde ela estava. O laudo de necropsia apontou que a idosa foi golpeada no pescoço por um objeto pontiagudo e que as queimaduras encontradas em seu corpo foram provocadas após sua morte. O autor foi preso ainda no dia do crime, quando tentava tirar a própria vida, e disse que não se lembrava do que havia acontecido. O assassinato ocorreu no final da tarde de segunda-feira (2), no imóvel em que a vítima morava, na rua João de Almeida Prata, 759, no bairro Santa Lúcia, Zona Leste da cidade.

De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) foi usado um objeto pontiagudo para ferir a vítima no pescoço. O instrumento foi usado para perfurar o lado esquerdo, na altura da garganta, pouco abaixo da orelha. A perfuração acabou cortando o esôfago da vítima fazendo com que ela regurgitasse e morresse asfixiada com o próprio vômito.

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As marcas de queimaduras foram provocadas quando a vítima já estava sem vida.

O caso

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Maria José foi morta na tarde de segunda-feira (2). Segundo o Corpo de Bombeiros, eles foram informados de um incêndio em uma residência e de uma possível vítima no interior do imóvel. Quando chegaram ao local, populares já tinham retirado o corpo da idosa do imóvel e ela já estava sem vida, fato que foi constatado posteriormente por uma equipe do SAMU.

A neta de Maria José, uma adolescente de 15 anos, disse que saiu de casa para buscar o irmão na escola e encontrou Lucas na rua. Ele a teria xingado, mas ela não parou para lhe dar atenção. Disse também que ao voltar viu que a casa da avó estava pegando fogo e que algumas pessoas tentavam controlar o incêndio. Alguns vizinhos entraram no imóvel encontrando Maria José caída, já morta, atrás de um sofá.

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Daniele Meireles, de 31 anos, filha da vítima e ex-companheira de Lucas, chegou à casa da mãe depois de receber  uma mensagem do sogro contando que o rapaz teria ateado fogo na casa do pai, que fica na Zona Sul.  Ela relatou que, por volta das 13h, o suspeito teria ido até a casa de Maria José, lhe agredido e ameaçado matar a ela e a mãe.

Prisão

Os bombeiros realizavam o combate às chamas na casa da idosa quando receberam a informação de que Lucas estaria às margens da represa Saturnino de Brito, ameaçando se matar. Ele se pendurou na parte externa do guarda-corpo da plataforma e durante as negociações com os bombeiros se atirou na água, saltando de aproximadamente sete metros de altura. Os bombeiros também saltaram na água e conseguiram salvar o jovem, retirando-o da represa.

Ao ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o suspeito chegou a confessar o crime. Ele teria dito aos militares que agrediu a sogra até que ela caiu atrás do sofá e, depois disso, teria batido com a cabeça dela diversas vezes contra o chão. Relatou também que ateou fogo em uma camisa, que se encontrava dentro do guarda-roupa, ocasionando o incêndio no imóvel. Lucas disse que após sair da casa foi até um ponto de mototáxi e pediu para ir até a represa onde pretendia se matar.

Após receber o atendimento médico o suspeito foi levado à delegacia. Lá ele disse que não se lembrava de nada e que toma remédios controlados. Foi ratificado o flagrante e Lucas permanece no presídio de Poços, à disposição da Justiça.

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