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Elias Donizeti da Silva, de 48 anos, conhecido com Liu, foi executado na noite de domingo (18), em um bar do bairro Dom Bosco. O atirador chegou a encostar a arma em sua cabeça para efetuar o primeiro disparo. Além de atentar contra a vida da vítima, ele ainda fez vários disparos em direção a frequentadores do local.

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Liu era bastante conhecido e querido (foto: Redes Sociais)

De acordo com a PM, o caso se deu na rua Maracanã, quando a vítima e sua namorada jogavam sinuca. Segundo a mulher, um homem, com uma capa chuva e com capacete, entrou no local, foi direto até Liu,  e, sem dizer nada, encostou a arma na cabeça da vítima e disparou.

Com a vítima no chão o autor fez novos disparos, cerca de três, em direção ao corpo e aos demais ocupantes do bar, sem vitimar novas pessoas. A versão da mulher foi confirmada por outra testemunha, que acrescentou que quando o autor apontou para uma segunda vítima, esta teria empurrado a arma e dito para que ele saísse dali. Foi quando o autor efetuou os últimos disparos e subiu em uma moto, tomando como rota de fuga a avenida Coronel Virgílio Silva.

Quando a PM chegou as pessoas estavam aparentemente abaladas, foram retiradas da cena do crime e com a chegada do Samu, foi constatado o óbito de Liu, que havia perdido grande quantidade de massa encefálica.

A perícia foi acionada e iniciadas as investigações do caso. A namorada de Liu acabou confessando que ele era traficante e usuário de drogas e que teria um desafeto,  J.P.F.O., pessoa conhecida por Barbatana, e que este morava próximo ao ‘rodelão’ da rua Maracanã.

O suspeito foi localizado, confessou que tinha se desentendido com a vítima, mas que nunca pensou em vingança e se quer guardava mágoa. Ele informou que no momento do crime estava trabalhando ao lado da esposa.

O laudo de necropsia vai apontar detalhes da execução, mas a princípio, além do tiro fatal na cabeça, Liu ainda foi alvejado com outros três disparos.

No carro da vítima, a polícia encontrou um projétil, calibre .32, com espoleta de percussão picotada e uma pequena porção de maconha.

Até o momento ninguém foi preso. Até às 10h15 o corpo ainda não havia sido liberado para o velório, que vai acontecer no Velório Municipal. O enterro está marcado para às 17h.

Suspeitas

Enquanto os policiais registravam a ocorrência, a uma distância aproximada de 5 km, uma motocicleta semelhante a usada na fuga do autor foi encontrada em chamas.

A central 190 também recebeu denúncias.  Um homem, que não se identificou,  disse que estava próximo ao bar e que alguém estava tentando matá-lo. Simultaneamente, uma segunda denúncia, desta vez de uma mulher, contou que havia um carro branco, próximo ao bar,   e que em seu interior estava Jane e Ricardo,  sendo que o homem estava armado.

Com as características, a PM identificou o casal e foi até a casa deles, onde encontraram um carro igual ao descrito na denúncia. As suspeitas são de que eles usaram o carro para ameaçar o homem que fez a primeira ligação ao 190.