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Foi preso na quinta-feira (11) Leonardo Elias dos Santos, de 27 anos, conhecido como Canarinho, suspeito de ter praticado um arrombamento seguido de furto no Centro de Educação Infantil Municipal (CEI) Beija Flor, no dia 26 de dezembro do ano passado. A Polícia Civil conseguiu junto à justiça um mandado de prisão preventiva contra ele.

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Canarinho se negou a falar com a imprensa (foto: Mariana Negrini)

Canarinho foi apresentado à imprensa na manhã desta sexta-feira (12) e se recusou a falar com os jornalistas. O delegado Cleyson Rodrigo Brene pontuou o que as investigações conduzidas por sua equipe apontaram e os desdobramentos do caso.

“O preso é investigado pelo furto qualificado no centro de educação infantil. As câmeras capturaram as imagens do suspeito dentro do imóvel e ao identificá-lo representamos pela prisão preventiva, ainda durante o recesso forense, e com o retorno das atividades foi decretada a prisão, cumprida no bairro Country Club, na residência do investigado”, esclarece o delegado.

Câmeras da creche flagraram o furto

Mas, a prisão não foi simples. Ao perceber a presença de policiais em sua casa, Canarinho se escondeu no forro do imóvel. Ele escalou a parede para ter acesso ao local e para descer foi preciso que a equipe de investigadores arrumasse uma escada e fosse até ele.

Este não é o primeiro crime do suspeito, que já tem passagens desde a adolescência, a maioria por furto e arrombamento. De maneira ainda informal, o suspeito confessou o crime, alegou que estava sob influência de drogas e que deixou a televisão em um matagal para buscar posteriormente, mas quando voltou ela já não estava mais lá.

“Agora vamos proceder o interrogatório formal e tentar identificar para quem ele passou o produto do crime”, explica Brene. “Até o momento ele teria praticado o crime sozinho”, acrescenta.

Delegado já conseguiu confissão informal do suspeito (foto: Mariana Negrini)

Como o autor já praticou crimes anteriormente, o delegado vai tentar solucionar outros casos em abertos. Canarinho está recolhido no presídio de Poços e caso condenado pode pegar de dois a oito anos de prisão, em razão da qualificadora, o arrombamento da escola.

Caso o preso seja reconhecido por outras vítimas, a orientação é que elas procurem a delegacia e passem o maior número de informações possíveis.

A equipe que trabalhou neste caso é formada pelo delegado, o escrivão Paulo Emílio e os investigadores Sinval, Filipe, Nicole, Clayton e Antônio.