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Está sendo julgado nesta quinta-feira (07), Darlan Daniel de Sousa, de 28 anos, acusado de tentar matar cinco militares na véspera de Natal, em 2015. Inicialmente ele fez a mãe de refém e mantinha granadas no imóvel, mas após liberá-la, ele chegou  a atentar contra os militares, atirando uma das granadas.

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Rendição aconteceu por volta das 4h

A acusação é de que Darlan tenha tentado matar cinco militares com o uso de armas e explosivos. Durante a ocorrência ele chegou a atirar bombas contra os militares que faziam a negociação com ele.

O fato aconteceu no dia 24 de dezembro de 2015, quando a Polícia Militar foi até a casa do suspeito, na avenida Eurípedes Franceschini, Conjunto Habitacional, às 8h, para cumprir um mandado de prisão contra ele. No local a PM soube que o rapaz estava mantendo granadas em casa e que poderia estar mantendo a própria mãe de refém.

As negociações foram iniciadas até que o rapaz aceitou liberar a mãe. Em seguida ele exigiu a presença de um pastor, mas não se rendeu. Já no início da noite, por volta das 19h30, o clima ficou tenso, a polícia chegou a disparar contra Darlan,  quando ele atirou uma granada contra os militares, logo após  dizer que se renderia.

Os militares entraram na casa após a sinalização de rendição do autor, mas quando estavam na escada foram surpreendidos por explosivos que atingiram dois dos militares e derrubou outros dois, que só não se feriram por estarem usando equipamentos de proteção.

Polícia negociou durante 20 horas

O pastor chegou a entrar na casa novamente, um irmão do autor e um defensor público também estiveram no imóvel.

As negociações quase voltaram ao zero, já que o suspeito conseguiu se esconder em outro cômodo. Por volta das 4h do dia 25, depois de 20 horas de negociação, finalmente o suspeito se rendeu. Antes disso, a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo pelo telhado e o autor revidou com as granadas.

Ao revistar a casa, os militares encontraram um fuzil elétrico, uma besta com flechas e mais uma bomba caseira.

Na ocasião Darlan era foragido da cadeia de Formiga (MG), além de ser um dos suspeitos de ter participado do assalto ao McDonalds de Poços de Caldas em 2007, do roubo à joalheria do Shopping Poços de Caldas em outubro de 2013 e de ser integrante de  uma quadrilha de explosão de caixas eletrônicos.

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