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Grupo pontua que reforma vai prejudicar o trabalhador (foto: Mariana Negrini/Poços Já)

Um ato público contra a reforma trabalhista, que entra em vigor no sábado (11), foi realizado em Poços de Caldas nesta sexta-feira (10). O grupo, formado por entidades sindicais e movimentos sociais, distribuiu panfletos e esclareceu dúvidas sobre a questão.

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A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Poços de Caldas (Sindserv), Marieta Carneiro, lembra que os protestos contra as reformas aconteceram ao longo dos últimos seis meses, mas mesmo com tantas manifestações populares pelo país, inclusive em Poços, ela seguiu, foi aprovada e agora entra em vigor. “A reforma trabalhista vai trazer muitos prejuízos aos trabalhadores, de todos os segmentos. As centrais sindicais, juntamente com as confederações e representantes dos trabalhadores, fizeram movimentos por todo o país, com presença maciça em Brasília, e mesmo assim a voz do povo não foi escutada”.

Panfletos tratam dos principais pontos de mudança (foto: Mariana Negrini/Poços Já)

A Lei nº 13.467/2017 altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, em muitos momentos, desampara o trabalhador.  “Agora estamos fazendo o movimento inverso de conscientização dos trabalhadores, para que se aproximem das entidades sindicais e fortaleçam a base, porque senão vamos assistir o sucateamento do trabalhador”, ressalta a presidente. “Não vamos desistir, vamos continuar negociando com nossos representantes, políticos, congressistas, para que eles revejam essa proposta”, acrescenta.

Rosana Mari Silva Faro, do Sindicato dos Professores da Rede Particular, confeccionou uma cartilha com informações básicas . “Falamos com relação a demissão, aviso prévio, FGTS e outras questões que vão ser mudadas. Como a partir de agora as rescisões poderão ser feitas entre empregado e empregador, muitas vezes o trabalhador não vai ter certeza do que tem direito a receber”, esclarece.