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A Polícia Civil está investigando o furto de R$ 20 mil de um abrigo em Poços de Caldas. O caso foi registrado na última segunda-feira (26), mas pode ter ocorrido ao longo do último mês.

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O furto foi percebido quando a coordenadora do Abrigo Madre Tereza de Calcutá, que acolhe pessoas em situação de rua, retornou de suas férias. Segundo ela, estavam trancados em seu armário um caderno de controle de finanças e um envelope  com o dinheiro. Ao retornar, encontrou a porta do armário arrombada e os pertences furtados.

A partir do registro da Polícia Militar, a Polícia Civil esteve no local e constatou que provavelmente os autores entraram pela janela da sala, que não tranca, com uma escada. Por isso, não precisaram arrombar a porta.

Como o local possui 50 internos, todos tiveram suas digitais recolhidas. O objetivo é que a perícia consiga recolher alguma marca deixada no momento do furto para a qualificação. Alguns dos internos também foram levados à delegacia para prestar depoimentos. Um deles acabou preso, já que tinha em seu desfavor um mandado de prisão em aberto.

LOAS

Os R$ 20 mil furtados pertenciam aos internos e fazem parte de uma remuneração da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS),  garantia de salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 anos), que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. E como nem todos têm condições de cuidar do próprio dinheiro, eles ficam com a coordenação, que os supre de suas necessidades.

Participaram da diligência os investigadores Sinval, Fillipe e Nicole, além do escrivão Paulo Emílio.