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Transporte aéreo está disponível desde agosto do ano passado (imagem: divulgação).
Transporte aéreo está disponível desde agosto do ano passado (imagem: divulgação).

Poços de Caldas não está incluída no projeto Voe Minas Gerais, que liga 17 cidades do estado ao aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A iniciativa, da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) em parceria com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Púbicas, funciona desde agosto do ano passado e oferece voos diretos para a capital mineira, além de opções de escala e trajetos que ligam os municípios do interior.

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De acordo com a assessoria de imprensa da Codemig, as rotas da primeira fase do projeto foram definidas por meio de uma pesquisa que ouviu mais de 2 mil pessoas em 31 municípios do estado. “Na segunda etapa, a partir da avaliação do primeiro mês de funcionamento, os voos foram remanejados para garantir a prestação do serviço mais intensa nos locais onde houve maior procura e também atender a demanda das novas cidades. Também foram consideradas as sugestões feitas por passageiros e moradores dos municípios atendidos na primeira fase do projeto, sobre dias e horários dos voos”, informa.

Atualmente, as cidades que integram o projeto são: Araxá, Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Juiz de Fora, Lavras, Manhuaçu, Muriaé, Passos, Patos de Minas, Ponte Nova, Pouso Alegre, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa.

Os voos são realizados em aeronaves de pequeno porte, modelo Cessna Grand Caravan 208 B, que transportam até nove passageiros. O valor das passagens pode variar entre R$100 e R$500, de acordo com a distância percorrida.

Poços de Caldas

De acordo com o prefeito de Poços de Caldas, Sérgio Azevedo, a prefeitura fará uma reivindicação para que a cidade seja incluída no projeto. “Nós vamos levar essa reivindicação em Belo Horizonte. Tem cidades de porte muito menor que nós, que nem tem perfil turístico e que, no entanto, estão contempladas. Poços, não sei por que, ficou fora desse projeto”, afirma.

Sérgio ainda falou sobre verbas para realizar melhorias do aeroporto. “O aeroporto é uma briga antiga. A gente está tentando conseguir verba, mas aí já é uma coisa mais difícil. O próprio governo federal tinha feito um projeto um ou dois anos atrás que destinaria uma verba para o aeroporto daqui, depois veio essa crise toda e essas verbas todas foram brecadas. Agora precisamos aguardar que essas verbas sejam liberadas”, finaliza.