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Poços de Caldas

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“O pior ainda está por vir”, afirma especialista sobre crise econômica

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A necessidade de fechamento do comércio local, com exceção aos serviços essenciais, é inquestionável, devido à pandemia de covid-19. Porém, a medida é um fator grave para a economia, seja em Poços de Caldas ou em qualquer outro lugar do país. Para entender melhor o assunto, o Poços Já procurou o economista Lucas Sucena, da Öküs Capital.

Segundo Lucas, a real dimensão da crise econômica será sentida quando as atividades do comércio forem retomadas. De acordo com levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os setores que mais estão sofrendo por enquanto são de alimentação fora do lar, beleza, feiras livres, indústria de eletroeletrônicos, logística e transporte, moda, serviços educacionais, turismo e economia criativa.

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Economista acredita que situação econômica ficará ainda mais difícil (foto: Juliano Borges/Poços Já)

“Muitos empresários estão tentando negociar aluguel, mas isso não é suficiente, porque as vendas cessaram por completo. O pior da questão econômica ainda está por vir. Quando (o comércio) voltar teremos muitos desempregados e os mercados de produtos mais supérfluos vão sentir mais”, comenta o economista.

Para Lucas, empresas que já apresentavam dificuldades financeiras tendem a fechar, pois não possuem dinheiro em caixa e até o momento as linhas de crédito disponíveis são insuficientes. “Quem não tem dinheiro em caixa precisa recorrer a empréstimos, mas as linhas de crédito não estão saindo para empresas pequenas, os bancos estão segurando e não baixaram as taxas. Se a empresa gera lucro e tinha caixa, vale a pena o empresário segurar por mais tempo. Por outro lado, se o negócio já tinha dívidas e dificuldades financeiras antes da crise, a tendência infelizmente é fechar a empresa, antes que as dívidas aumentem”, explica.

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O economista também critica a falta de concordância entre os governos federal e estadual, cujas medidas até o momento não foram eficientes para conter a crise. “Precisa ser feito um afrouxamento tributário, para dar um respiro ao empresário”, complementa.

Para quem sobreviver à crise e retomar as atividades, a sugestão é aproveitar as adversidades para melhorar a gestão do negócio. “É importante aprender a lição, a empresa tem que ter fluxo de caixa porque vai passar por mais momentos complicados”, finaliza o economista.

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