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Poços de Caldas

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ALZHEIMER | Hospital da Zona Leste tem Ambulatório de Neurologia

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Setembro é o Mês Mundial da Doença de Alzheimer e Poços de Caldas possui um Ambulatório de Neurologia, no Hospital da Zona Leste, que atende pacientes com problemas de memória e cognição. As consultas, realizadas todos os sábados, ocorrem por encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

O objetivo do ambulatório é realizar avaliação neurológica, exames e acompanhamento, além de diminuir o tempo de espera dos pacientes. Porém, é possível evitar e retardar o aparecimento do Alzheimer. Para esta doença, que não tem cura, o mais importante é a prevenção.

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Encaminhamento é feito por equipes dos postos de saúde

Leia e faça exercícios!

O diagnóstico do caso ainda em estágio de comprometimento cognitivo leve é fundamental. “Com o passar dos anos, temos uma queda no desenvolvimento de aprendizado e habilidades. O início deste processo é o que nós chamamos de momento de janela, ideal para adotar cuidados capazes de retardar esta perda. Mesmo famílias com forte fator genético podem retardar isso e prevenir o processo demencial”, alerta o neurologista Tiago Abreu e Souza.

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Ainda de acordo com o médico, que atende no Ambulatório de Neurologia do Hospital da Zona Leste, várias são as medidas preventivas. “A gente percebe que há uma relação forte do nível de escolaridade com o Mal de Alzheimer e a maior parte dos nossos pacientes tem baixa escolaridade. Além disso, ter o hábito da leitura, aprender um novo idioma, praticar jogos como xadrez, dama, baralho, ou seja, o exercício intelectual previne a demência. A atividade física aeróbica também é recomendada. A alimentação é outro ponto importante. Uma dieta semelhante a do Mediterrâneo, com menos fritura, menos carne vermelha, com mais verduras, frutas, legumes e azeite extra-virgem é a ideal. Resumindo: atividade intelectual, atividade física e alimentação, associados, trazem mudanças nestes quadros iniciais. Há ainda resultados comprovados dos benefícios do ômega 3 e das vitaminas do complexo B”, explica o especialista.

Sintomas

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“É preciso estar atento aos sinais, porque começa com pequenas coisas. Precisa dar carinho, muito carinho e aproveitar todos os momentos como se fossem os últimos. É doloroso porque nós sabemos que ele é o nosso pai, mas ele não sabe mais disso”. O relato é de uma filha que convive com o Alzheimer do pai há pelo menos sete anos. Junto com os irmãos, ela se reveza no cuidado de José Francisco, de 85 anos, e acamado há cinco, em decorrência da doença.

A mãe, dona Gessi, de 84 anos, há dois também começou a ter a vida alterada por conta do Mal. “Meu pai chegou a se perder na cidade, bateu o carro várias vezes, foi perdendo o senso de localização. Outra mudança é que ele era muito sério, sistemático, e ficou com outro humor, brincalhão, ria de tudo. Já a minha mãe, a gente percebeu que ela começou a não dar conta das tarefas de casa, a deixar a comida queimar. Com o tempo, tudo foi se agravando”, conta Maria Odete da Silva Souza.

A família é assistida pelo Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). Periodicamente, a equipe multidisciplinar com assistente social, médico, técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogo, e nutricionista, visita o casal para o acompanhamento e a assistência necessária. “Antes do SAD vir, eles iam direto pra UPA. Meu pai chegou a ficar internado 15 dias, porque ele tinha muita pneumonia, agora não passamos mais por isso. É um trabalho maravilhoso, uma equipe maravilhosa. A gente agradece muito esse apoio e esse suporte que nós recebemos da Secretaria de Saúde”, declarou Maria de Fátima Gomes, outra filha do casal.

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