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O silêncio que mata

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Começa com a ideia de que o príncipe encantado apareceu, um homem amável, carinhoso, que todos gostam e aceitam. Mas, aos poucos, a pessoa causa medo, dor e sofrimento. Tudo começa com uma agressão verbal, um insulto ou xingamento. Depois, vem outras humilhações e o agressor sente a necessidade de se impor cada vez mais. Acontecem as primeiras agressões físicas, como segurar com força no braço, um empurrão, até que as coisas pioram e os chutes, tapas e socos tornam-se frequentes.

A mulher, por vergonha da família, dos amigos, por dependência financeira, por medo de perder a guarda dos filhos e por acreditar que o parceiro vai mudar, não sai da situação de risco e começa a se culpar por tudo que acontece. O triste é que a violência doméstica tem 4 fases:

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1- Agressão verbal

2- Agressão física

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3- Agressão sexual

4- Morte

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Por isso, quando percebemos os sinais da primeira fase, já temos que tomar a atitude de sair desses tipos de relacionamentos. Pequisa do Datafolha de 2017 mostra que entre as mulheres que sofrem violência, 57% se calaram e apenas 11% procuraram a delegacia da mulher. A maioria prefere o auxílio da família, por vergonha dos que as outras pessoas vão achar.

O maior inimigo da mulher é o silêncio. Sabemos que isso é uma realidade muito triste, mas é comum na sociedade onde vivemos. Por isso, estamos aqui pra ajudar: contate-nos pelas redes sociais, ligue pra Polícia Militar, pelo 190 ou pra Central de Atendimento à Mulher, pelo 180.

*Aline Ambrogi é médica veterinária e fundadora da ONG Carol Sanches.

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