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JARDIM BOTÂNICO | Ex-funcionários reclamam de perseguição após denunciarem empresa terceirizada

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Dois ex-funcionários do Jardim Botânico afirmam que foram perseguidos após terem denunciado uma empresa terceirizada que prestava serviços à fundação. O caso acabou com a não renovação do contrato de um biólogo e com a exoneração do diretor técnico.

O problema teria começado quando a nova administração assumiu, em 2017. Um dos profissionais trabalhava na fundação por contrato com sua empresa e foi convidado a assumir o cargo de diretor técnico. Assim, ele desfez sua sociedade e assumiu a nova função. A partir daí, o trabalho que a empresa desenvolvia passou a ficar incompleto e ele passou a ser questionados pelos funcionários do Jardim.

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As reclamações foram levadas para o presidente da fundação, Valdir Sementile, e para o setor administrativo, pontuando que a empresa não estava cumprindo com o objetivo do contrato. Em seguida, oito funcionários do setor técnico redigiram uma denúncia e a entregaram à corregedoria da Prefeitura de Poços de Caldas, no dia 21 de junho de 2018.

Perseguição

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Desde então, segundo os ex-funcionários, quem participou da denúncia começou a ser perseguido na instituição. O diretor técnico afirma que chegou a ser chamado de ‘traidor’.

Mesmo com o problema exposto, a empresa permaneceu prestando serviços até setembro, quando o contrato foi interrompido. A informação é de que eram pagos cerca de R$ 15 mil por mês.

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A diretoria então realizou um remanejamento de funcionários para cumprir as demandas. Porém, o ex-diretor técnico conta que, quando voltou de férias, dia 1º de outubro, foi chamado pelo presidente e pelo diretor administrativo, Sebastião Ferreira, e informado de que o contrato do biólogo de sua equipe não seria renovado. Ele afirma que, por não ter aceitado a mudança, acabou demitido também.

Segundo o biólogo, ao ser comunicado de seu desligamento, a justificativa apresentada foi o fato dele fazer parte do grupo que denunciou a empresa. Os ex-funcionários explicaram à reportagem que eles fizeram o que julgaram certo, já que havia a suspeita de não cumprimento de contrato e desperdício de dinheiro público, mas acabaram sendo prejudicados.

Além disso, eles informam que as demissões prejudicam a continuidade de diversos projetos, inclusive com plantas ameaçadas de extinção e parcerias com universidades.

O Jardim Botânico

O Poços Já Cidade entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura para ter uma posição sobre as denúncias. Em nota oficial, foi dito que “A respeito da exoneração e a não renovação de contrato com o referido biólogo, a Fundação Jardim Botânico de Poços de Caldas (FJBPC) reconhece que existe uma sindicância para apurar irregularidades. Foi instaurada em 13 de agosto de 2018 e publicada em 18 de agosto de 2018. A referida sindicância está em aberto, tendo seu prosseguimento normal, mas foi solicitada urgência pela direção da FJBPC”.

Ainda com relação ao biólogo, a prefeitura afirma que “a responsabilidade de opinar cabe aos diretores técnico, administrativo e do presidente da FJBPC” e que “a decisão de demiti-lo se deu por razões administrativas”.

A nota também pontua que a demissão do diretor técnico aconteceu “devido à insubordinação, quebra de confiança e desrespeito à autoridade do presidente”.

Da equipe de oito funcionários, quatro seguem na equipe técnica e “dois outros contratados tiveram seus contratos encerrados, porque não cabia mais a renovação, sem infringir a lei”, segundo a nota.

Sobre o problema da empresa, a assessoria esclareceu que “durante a vigência do contrato, na gestão anterior, ela passou por duas auditorias externas e uma interna já na atual gestão, sem que nada de irregular tenha sido verificado”. O caso também está em processo de sindicância.

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