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Poços de Caldas

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De onde viemos, para onde vamos?

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Se estou aqui de passagem é sinal que vim de algum lugar. E deverei seguir para outro que não sei qual. Mas vim de onde? E vou pra onde? Não sei. Ou será que sei ? Sei lá…

A espiritualidade é e está latente em todos nós. Uns, mais sensíveis. Outros, menos. E é essa sensibilidade que abre caminhos para novas descobertas. Novos horizontes. Nem sempre a espiritualidade nos conduz à religiosidade. Elas se miscigenam, se confundem e se interagem à medida que damos vazão aos sentimentos dos mais puros aos mais vadios.

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O tempo, nesse processo de passagem, nem sempre pode ser medido em dias, meses ou anos.  Talvez séculos… O que parece ser razoável quando se fala em tempo…

Não se vive só. Com o tempo, desde o nascimento, cresce o número de relações. Surgem amigos e aparecem inimigos gratuitos. Uns mais íntimos e outros, que de maneira mais formal, passam a fazer parte de um círculo que se forma ao acaso e sem que saibamos as razões lógicas desses elos.

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Cada um tem suas vestes, seus hábitos, suas manias, conhecimentos, sentimentos distintos e lembranças remotas. Que lembranças remotas seriam essas? De lugares? De pessoas? Homens? Mulheres? Brancos? Negros? Escravos? Reis? Vassalos? Ricos? Pobres? Missionários? Papas? Cônegos? Falando qual ou quais idiomas? São os mistérios que antecedem essa passagem momentânea, mas que representam fases que começaram em algum lugar e que seguirão por outros ainda desconhecidos.

A sensibilidade não exige credo ou religião. Não exige “status”.  A sensibilidade de um cego pode ser mais acurada do que um jovem de boa visão. A sensibilidade e a intuição brotam e se misturam no inconsciente ou se apresentam de forma descarada e franca para quem quiser ver ou ouvir. Não existem segredos. Apenas alguns deles não são ditos. Outros, ditos em forma de conselho ou mansamente despejados como preces e lamúrias.

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Nas diversas passagens sempre estaremos acompanhados por amigos invisíveis – para os outros, mas latentes e presentes em todos nós – que foram destinados e obstinados a seguirem metas e obrigações. Não importa o nome que seja dado a esses amigos. Simplesmente amigos inseparáveis que caminharão juntos, e cúmplices em todos os atos, desde a concepção até que tenham que partir para outras missões e destinos.

O cotidiano ensina que é preciso saber olhar e não somente ver… Sentir e não somente tocar… Ouvir e não somente escutar… E quando esses dons estiverem em sintonia,  certamente  seremos instrumentos poderosos para a prática do BEM e de uma nova VIDA.

* Léo Bougeard nasceu no Rio de Janeiro e estudou Ciências Políticas na Europa em 1965. Formado em Direito, foi conselheiro para o comércio exterior da Bélgica por mais de dez anos, é cidadão honorário de Poços de Caldas e ex-Secretário de Turismo. Escritor e editorialista.

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