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Poços de Caldas

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“O relacionamento do Procon com o comércio era um, isso mudou drasticamente”, declara presidente da Acia

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Márcio Roberto de Oliveira escreveu texto sobre assunto.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária (Acia) de Poços de Caldas, Márcio Roberto de Oliveira, não está nada contente com a maneira que a atual administração tem tratado comerciantes e empresários nos últimos oito meses. Em um texto de autoria dele, enviado à imprensa e aos órgãos públicos no final do mês de agosto, ele aborda o assunto. “Causa-nos estranheza, e em alguns casos repúdio, a forma de tratamento que nossos associados têm recebido por parte de vários órgãos da Prefeitura, que fiscalizam e organizam o funcionamento das empresas”, escreveu. 

Em entrevista ao Poços Já Política, Márcio informou que a situação tem prejudicado a abertura de novas empresas na cidade, o que atrapalha na economia. “Seria de boa valia se o prefeito lesse aquele material e interpretasse não como crítica, mas para saber os pontos que estão atrapalhando a abertura de novas empresas. A realidade é que muitas empresas estão deixando de abrir em Poços de Caldas e estão abrindo em Bandeira do Sul, Caldas, Andradas. Às vezes, uma empresa maior deixa de vir para cá porque não consegue atender todas as solicitações. Penso que deviam ouvir isso e procurar uma forma de resolver. A cada empresa que deixa de abrir, existe uma certa quantidade de dinheiro que deixa de circular na economia e empregos que deixam de ser gerados”, destaca.

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No documento assinado por Márcio, uma das principais reclamações é com relação às autuações aplicadas pela Coordenadoria Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). De acordo com ele, o valor das multas é altíssimo e não condiz com a realidade. “Até 3 de dezembro do ano passado, o relacionamento do Procon com o comércio era um, isso mudou drasticamente. Agora, o Procon está indo até as empresas e aplicando multas altíssimas por coisas que não levam nenhum prejuízo ao consumidor. Temos casos de pessoas que estão há 20, 30 anos no comércio, e nunca foram autuadas e de repente recebem multas de R$ 15, R$ 20 mil reais”, afirma.

O comércio de vendedores ambulantes também tem desagradado os comerciantes. Para o presidente da Acia, o fato de trabalhadores irregulares não pagarem impostos e venderem mercadorias, sem garantia ou procedência, deveria receber atenção de fiscalizadores da Secretaria de Serviços Públicos, o que não acontece efetivamente. No artigo, ele ainda avalia que a Prefeitura tem “dois pesos e duas medidas” ao lidar com empresas locais.

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O que não queremos é que sejam utilizados dois pesos e duas medidas quando se trata das empresas e dos seus deveres e obrigações para com o Poder Público e para com nossos clientes. Para quase todo pleito que é feito ao município recebemos como resposta invariavelmente que não existem recursos ou pessoal. Todas as dificuldades nos sãos narradas, porém nos parece que pessoal suficiente para sair às ruas aplicando pesadas multas nos nossos associados não falta. Isto nós consideramos a utilização de dois pesos e duas medidas”, finaliza.

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