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Poços de Caldas

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“Cassação” aos bruxos e a necessária assepsia política (local e global)

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Os acontecimentos dos últimos dias revelam um momento oportuno para enxergarmos com clareza o nosso contexto político. Contudo, o primeiro acordo que firmo com quem dar continuidade a essa leitura é que eu acredito que a imoralidade política que enfrentamos hoje é generalizada, de uma ambidestria assustadora e se não pensarmos esta crise estruturada de forma lúcida e madura, todos vamos ruir.

Vamos tentar esquecer tudo o que nos fizeram acreditar até agora e vamos pensar de forma sincretista em prol dos fundamentos e princípios constitucionais de dignidade, valores e justiças sociais, bem comum e etc., para assim entender que integramos todos um único corpo territorial que necessita urgentemente que o nosso adversário comum seja a corrupção e suas primas.

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Os sujeitos que emergiram nas denúncias dos últimos meses são apenas algumas das peças de uma organização muito maior e que possui vida própria. O professor Sócrates Magno diz que “a luta não continua, ela é contínua”. Contínua porque não podemos nos fazer satisfeitos com a expurgação de um ou outro germe. Nossa confiança enquanto nação está tão fragilizada que se não garantirmos uma assepsia voraz, haverá apenas uma substituição de protagonista.

O Brasil não tem mais idade para acreditar em mocinho e bandido, o contexto exige muito mais que isso e não dá mais pra ficar nomeando com comida as vertentes que cada um acolhe para si. Esse maniqueísmo tolo nunca fez bem, e somos prova de que nossos tempos exigem mais da gente. Como bem canta Ivan Lins em Cartomante, da temerária década de 70, se necessário for; “Cai o rei de Espadas, cai o rei de Ouros, cai o rei de Paus, cai, não fica nada”.

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