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Poços de Caldas

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Audiência pública discute Estatuto da Pessoa com Deficiência

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Plenário da Câmara ficou lotado durante audiência.

Foi realizada na Câmara Municipal de Poços de Caldas, na última quinta-feira (30), uma audiência pública para discutir os desafios da implantação do Estatuto da Pessoa com Deficiência no município. Proposta pelo vereador Lucas Arruda (Rede), a reunião contou com representes da Adefip (Associação dos Deficientes Físicos de Poços), Conpede (Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência), além de cadeirantes, pessoas com paralisia cerebral e pais de crianças diagnosticadas com espectro autista, entre outros.

Para a coordenadora técnica da Adefip, Larisse Junqueira, a realização do encontro em si já é uma grande conquista para as instituições do município que lutam em prol  das pessoas com algum tipo de deficiência. Ela ressalta ainda que a principal mudança que precisa haver na população em geral é de atitude. “Hoje não temos uma única bandeira, somos uma bandeira quando queremos lutar pelos direitos dos nossos atendidos. De todas essas acessibilidades de arquitetura, saúde, a própria educação mesmo, a principal é a atitudinal. Precisamos que as pessoas tenham uma atitude em mudar seus pensamentos, em colocar ações e fazer com que eles realmente se tornem cidadãos”, declara.

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A cadeirante Zélia Gonçalves também compareceu ao encontro e fez questão de destacar o quanto esse tipo de discussão pode ajudar pessoas com dificuldade de mobilidade. “Eu acho muito importante esse trabalho, porque nós que vivemos essa situação, a gente passa muita dificuldade, na nossa cidade tem muito pouca acessibilidade. Os provadores das lojas, os banheiros e também as rampas das ruas são as maiores dificuldades que a gente encontra no dia a dia”, disse.

O vereador Lucas Arruda também aproveitou a ocasião para lembrar que esse não é um problema apenas dos deficientes. “A gente tem que ter a consciência de que qualquer um de nós, que não tem alguma dificuldade de locomoção, por um acidente, por alguma doença pode vir a ter essa dificuldade, seja ela temporária ou definitiva. Então é importante a gente discutir esse estatuto que compila todas as leis que visam garantir o direito dos deficientes, e não é só deficiente de mobilidade. A gente tem as deficiências sensoriais também, as pessoas do espectro autista. São uma série de deficiências que a gente precisa incluir na nossa sociedade”, finaliza.



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