A Secretaria Municipal de Saúde fez um balanço bastante positivo da intensificação da campanha de vacinação contra a febre amarela, realizada neste final de semana. No sábado e domingo, 14.829 pessoas foram imunizadas, nas áreas urbana e rural do município.
Na cidade, 17 unidades de saúde ficaram abertas durante o fim de semana, em todas as regiões. Já na zona rural, de acordo com o secretário adjunto de Saúde, Flávio Togni de Lima e Silva, a meta de vacinar 100% da população foi praticamente atingida. As equipes fizeram busca ativa nas regiões dos bairros Córrego D’Antas, Fazendas Lambari, Aparecida, Souza Lima, Aleixo e Boa Vista.
A intensificação da vacinação contra a febre amarela teve início na quinta-feira, dia 9 de fevereiro, após a confirmação da morte de um macaco contaminado com a doença. Desde então, foram vacinadas 2.675 pessoas na quinta-feira; 3.129 na sexta; 6.925 no sábado e 7.904 no domingo, totalizando 20.633 pessoas imunizadas em quatro dias de campanha.
Durante a semana, as doses continuam sendo ofertadas em 19 unidades de saúde, no horário normal de funcionamento. O secretário municipal de Saúde, Carlos Mosconi, garantiu que não há risco de falta de vacina em Poços. Os estoques são suficientes para atender a demanda e a reposição está garantida.
Cada unidade recebe um lote diário de vacinas e há um veículo que circula pelos postos para realizar a reposição. Por isso, pode haver desabastecimento pontual em alguns locais, por conta da demanda e da logística de distribuição. Nesta segunda-feira (13), a cidade deve receber mais 10 mil doses da vacina. A orientação é para que toda a população coloque o cartão de vacinação em dia.
Em Poços, não foi notificado nenhum caso de febre amarela em humanos, mas a Secretaria de Saúde intensificou a vacinação da população em caráter preventivo.
Indicações
A vacina é contra indicada para crianças menores de seis meses; gestantes; nutrizes e lactantes até seis meses após o parto; pacientes em uso de drogas imunossupressoras; pacientes com neoplasia, transplantados; indivíduos com histórico de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina e outras); imunodeprimidos e com imunossupressão e com doença autoimune.
O esquema de vacinação atual prevê que crianças devem ser imunizadas com uma dose aos seis meses de idade; outra dose aos nove meses de idade e um reforço aos 4 anos de idade. Com isso, a criança está imune aos vírus. Para pessoas a partir dos cinco anos até 59 anos de idade, uma dose e um reforço após dez anos. Pessoas com 60 anos ou mais – que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação – devem passar por avaliação médica criteriosa antes de tomar a vacina.