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Poços de Caldas

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Prefeitura tem déficit de R$155 milhões, segundo prefeito

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Dados foram apresentados na primeira sessão da Câmara Municipal em 2017 (foto: Gabriela Bandeira/ Poços Já).

O prefeito de Poços de Caldas, Sérgio Azevedo, abriu a primeira sessão da atual legislatura da Câmara Municipal  nesta terça-feira (7). O principal assunto foi a situação financeira da prefeitura, que pode fechar 2017 com um déficit de mais de R$155 milhões.

O relatório apresentado considerou a receita prevista para o município, de R$521 milhões, e as despesas, de R$676 milhões. Ainda há mais de R$31 milhões de dívidas que precisam de pagamento imediato.

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Em 2016 o déficit foi de R$147 milhões, segundo o prefeito. Um dos casos mais graves entre os fornecedores com pagamento atrasado é da empresa que fornece merenda escolar, sem receber desde abril do ano passado.  “Poços vinha sendo governada com orçamentos fictícios, que em nenhum momento se realizavam. Eu quero mudar isso, quero trabalhar com orçamentos reais, para que a gente possa realmente fazer o que vai ser pago. Tem inúmeros fornecedores desde maio sem receber”, informou Sérgio.

O prefeito ainda alegou que um dos problemas responsáveis pela situação atual é o aumento do número de funcionários da prefeitura. Em dezembro de 2012 eram 4.842, e atualmente são 6.177, o que representa uma diferença de 27,57%. Por outro lado, houve aumento da arrecadação, de 2012 a 2016. Segundo Sérgio, em alguns anos a receita cresceu acima da inflação.

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Câmara ficou lotada na primeira sessão desta legislatura (foto: Gabriela Bandeira/ Poços Já).

Medidas

Uma das medidas prometidas durante a campanha eleitoral para equilibrar as finanças municipais, a redução dos salários de prefeito, vice e secretários em 10,67%, foi realizada em janeiro. Além disso, no início desse mês Sérgio publicou o decreto que corta o orçamento das secretarias em 50%. O prefeito se comprometeu a manter a folha de pagamento, de R$241 milhões anuais, além de pagar precatórios (R$6 milhões), dívida fundada (R$28 milhões) e causas trabalhistas (um milhão).

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“Se nós conseguirmos contingenciar esses orçamentos nos valores que estamos prevendo conseguiremos ser felizes ao final do ano e chegar em zero a zero. Mas é uma situação muito difícil de conseguir, vamos tentar o máximo possível esse ano, ano que vem repetir a situação, talvez em 2019 repetir novamente, para quem sabe em 2020 nós possamos estar em uma situação melhor”, complementou.

 

 

 

 



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