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Poços de Caldas

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Pra começar sonhando…

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leo-bougeard
Ao receber a missão – voluntária – para escrever sobre o nosso cotidiano,uma vez por quinzena, aqui no POÇOS JÁ,  será um grande prazer e, assim,  volto às lides depois de tantos anos amoitado na sombra e ressurgindo das cinzas que me foram impostas ou que, deliberadamente, me impus . Assim como Phoenix, volto no mesmo estilo, sempre adotando a ética e os princípios de boa convivência e respeito ao leitor.

Pode parecer fácil, mas não é! Muitos vão entender e poucos irão compreender essa nova caminhada. Agora, sem muito que fazer e apenas concluindo meu livro que comecei a escrever há mais de cinco anos, busco, no tempo, momentos mais amenos e menos tempestuosos.

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Sou da época em que fui concebido e parido no pós-guerra, menino de escola pública, chegando a estudar na Europa nos anos 60 e atravessando momentos históricos ao longo de todo esse tempo até chegar nessa terra maravilhosa que me acolheu de braços abertos e que me concedeu a honra de ser seu cidadão-honorário. Mas tudo isso é passado. O que vale na vida é o HOJE sem pensar muito no amanhã.

Os cabelos já encanecidos e a alma curada de desencontros servirão, certamente, de base para dizer alguma coisa de bom – ou não? – Não sei… Bom será também, às vezes,criar polêmicas, dissuadir vontades, estabelecer conflitos e gerar expectativas sadias.

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Falar de política – com a qual convivi nesses últimos dez anos – não será o mais importante. Falar de pessoas? Não sei se devo. Vou tentar ser ameno, menos amargo e bem mais doce. Busco, hoje, restabelecer novos sonhos. Penso em aplicar o jargão tão conhecido de “revertere ad locumtuo”. O professor Hugo Pontes que me corrija no latim aprendido no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Traduzindo: voltar ao seu local de origem. Onde? Na França onde nasceu meu pai ou em Portugal onde nasceu meu avô? Mais provavelmente na região do Algarve, ao sul de Portugal. Já me perguntaram se estaria fugindo da vida. Não. Buscando apenas novas opções de vida mesmo sem saber quanto tempo poderia ainda estar nesse mundo.

Esses pensamentos diabólicos – que deveriam ter poluído minha mente há dez anos – certamente iriam mudar o destino de muita gente e o meu próprio. Por isso, não adianta pensar no passado e esperar apenas que o HOJE seja bom e que possa delinear – mesmo que tardiamente – novos rumos de esperança.

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Mas como disse que é preciso viver o HOJE , por isso, desejo a todos uma caminhada repleta de felicidades e que possamos caminhar,  juntos, lembrando que um sonho que você sonha sozinho é apenas um sonho. Um sonho que você sonha em conjunto é realidade…

*O autor nasceu no Rio de Janeiro e estudou Ciências Políticas na Europa em 1965. Formado em Direito, foi conselheiro para o comércio exterior da Bélgica por mais de dez anos, cidadão honorário de Poços de Caldas e ex-Secretário de Turismo. Escritor e editorialista.

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