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Estudantes ocupam David Campista

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Faixas e cartazes mostram rejeição ao governo Temer.

Membros do Grêmio Estudantil e alunos da Escola Estadual David Campista ocuparam o local nesta manhã em protesto contra a PEC 241 e a reforma do ensino médio. Os jovens chegaram ao local às 5h30 da manhã e permanecem até agora. Alguns levaram colchões, mantimentos e estão recebendo doações da população.

Uma página no Facebook, que pode ser acessada neste link, foi criada pelos manifestantes. Segundo a presidente do grêmio, Laura Mendes, a ocupação não tem previsão para acabar e estão sendo organizadas atividades para os alunos. “A gente realmente vai ficar aqui por um tempo indeterminado, mas também vamos fazer atividades culturais. Os alunos vão poder entrar, teremos uma aulão sobre o ENEM e outras aulas diferentes. Todos os alunos que quiserem ocupar com a gente são super bem vindos. Queremos que eles estejam com a gente”.

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População doa alimentos para os manifestantes.

Os alunos que não quiseram aderir ao protesto, que conta com a ajuda de movimentos como o Levante Popular da Juventude, permaneceram do lado de fora durante todo o período da manhã e foram proibidos de usar os banheiros e tomar água dentro da escola. É o caso de Ana Laura Lopes, de 19 anos, que criticou a posição dos manifestantes. A jovem ainda afirmou não ser contra a PEC 241, que limita o teto de gastos públicos do governo federal. “Eu estou acabando o terceiro ano, quero cursar engenharia, cheguei na escola hoje e tinha mais de 500 alunos na rua. Isso prejudica a gente, estamos perto do ENEM e temos que assistir as aulas”.

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Alunos que aderiram ao movimento puderam entrar na escola.

Em nota, a direção da escola informou que não tem relação com a articulação do grêmio e da União Brasileira dos Estudantes (UBES) para ocupação:

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

Notícias sobre a ocupação da Escola Estadual David Campista

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A ocupação se deu através uma articulação do Grêmio Estudantil e União Brasileira dos Estudantes- UBES. A ação ousada dos estudantes surpreendeu a todos.

Não houve favorecimento por parte de nenhum profissional. A ocupação se deu quando os portões estavam abertos.
De pronto a direção informou a Superintendência Regional de Ensino e acionou a Polícia Militar. Formamos uma comissão de diálogo formada por direção, Superintendência, professores, pais de alunos, ASB’s e estudantes.

Foi feita uma ata que registrou o compromisso dos estudantes de preservarem o patrimônio. Os estudantes informaram que irão se pronunciar publicamente sobre as causas da ocupação.

Os estudantes informaram que apesar da ocupação haverá aulas organizadas pelo Grêmio voltadas para o vestibular e sobre a PEC 241 e a Reforma do Ensino Médio. A divulgação das aulas, oficinas e atividades culturais é de responsabilidade dos ocupantes.

Todos servidores, por razões óbvias, estão dispensados e até que a negociação seja efetuada os únicos responsáveis por falar pelo movimento são os membros do Grêmio Estudantil.

Quanto à direção, estaremos acompanhando a evolução dos fatos na expectativa de que a integridade dos jovens seja assegurada e que tudo se resolva da melhor maneira possível.

Não responderei nada sobre a ocupação, quem quiser informações sobre o movimento que dialogue com suas lideranças.

A direção

Ocupação das escolas

Segundo o página Ocupa Paraná, do Facebook, até agora quase 700 escolas em todo país foram ocupadas por estudantes que reivindicam melhorias no ensino fundamental e médio e protestam contra a PEC 241 e a reforma do ensino médio. Entre elas, 10 universidades e 2 núcleos de educação.

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