Os candidatos a prefeito de Poços terão uma verba máxima para gastar em suas campanhas deste ano: R$575.449,59 (quinhentos e setenta e cinco mil, quatrocentos e quarenta e nove reais e cinquenta e nove centavos). Já os candidatos a vereadores não poderão passar dos R$37.123,65 (trinta e sete mil, cento e vinte e três reais e sessenta e cinco centavos) em suas campanhas eleitorais de 2016.
Os valores foram definidos após a revisão da Lei Eleitoral de 2015, que calcula o gasto máximo por candidato em relação à quantidade de eleitores aptos a votar de cada município. Em Poços, são 115.960 eleitores. Outra medida prevista para as próximas eleições é a de que as campanhas políticas não poderão mais receber doações de pessoas jurídicas. Dessa forma, os candidatos só poderão custear suas campanhas por financiamento de pessoas físicas ou utilizando o próprio Fundo Partidário.
Além disso, as doações das pessoas físicas só poderão ser destinadas ao partido de interesse, e não mais a um candidato específico. Assim, o próprio partido terá de fazer seu planejamento e distribuir a verba entre as candidaturas da legenda.
As campanhas das últimas eleições de Poços gastaram bem mais em comparação com o gasto máximo previsto para as deste ano. Dos seis candidatos à prefeitura em 2012, Waldir Inácio (PSOL) declarou o gasto de R$ 20 mil em sua campanha eleitoral. Em seguida, Rovilson de Lima (PNM) gastou R$500 mil. Os outros candidatos gastaram significantemente acima do que os candidatos deste ano terão permissão: Geraldo Thadeu (PSD) e Marcus Togni declararam R$ 955 mil. Paulo César Silva (PPS) teve o gasto de R$ 1,5 milhão e, por último, o candidato do PT, Eloíso do Carmo Lourenço, declarou o valor de R$ 2,5 milhões.
