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“Foi legítima defesa” diz autor de homicídio

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Willian
Willian tem passagem pela polícia por furto e possui histórico de uso de drogas

O autor do homicídio por esfaqueamento que ocorreu no centro de Poços de Caldas, na noite da segunda-feira (11), deu sua versão sobre o crime nesta quinta-feira (14). Willian Eduardo Veiga, mais conhecido como “Cueca”, confirmou sua autoria no homicídio, mas alega legítima defesa. “Não era minha intenção matar ele, mas aconteceu. Foi legítima defesa. Ele tinha batido nela antes, no sábado, e falou que ia matar nós dois”.

O homicídio, que aconteceu em um bar no Centro da cidade, teve como motivação uma briga que envolveu Willian, sua namorada e a vítima Paulo Ricardo Neves, o “Paulista”. “Estava no bar eu com ela. Ele chegou, pegou a faca e veio pra cima. Fomos discutindo, eu fui afastando dele, tentando conter a confusão, mas aí não teve jeito. Consegui pegar a faca dele, infelizmente. Depois disso eu saí fora, fui embora”, conta Willian. Sua namorada e a vítima do crime já se envolveram amorosamente no passado.

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Segundo o delegado regional Sérgio Elias Dias, falta pouco para a conclusão do caso. “Temos 90% do caso esclarecido. Estamos apenas investigando se há a participação de uma outra pessoa, que foi flagrada próxima ao local do crime”, conta.

No entanto, para Dias, a legítima defesa não se encaixa no caso de Willian. “Se ele alega que a vítima teria agredido sua namorada não significa que ele agiu em legítima defesa. A vítima teria ameaçado matar a mulher. Em um crime de ameaça deve-se procurar a delegacia e a gente vai tratar disso como deve ser tratado. Não é porque alguém ameaça de matar que você vai matar a pessoa. Você vai tomar seus cuidados, anunciar o caso à polícia e se precaver. A vítima não praticou um ato tendendo a aniquilar a vida de qualquer pessoa que pudesse justificar uma legítima defesa”, afirma o delegado.

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Por enquanto, Willian cumpre prisão temporária de 30 dias decretada pela justiça, que pode ser prorrogado por mais 30. O juiz pode converter a situação para uma prisão preventiva, em que o autor ficará preso até seu julgamento.

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