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Poços de Caldas

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Cerca de 500 pessoas participam de evento contra impeachment da presidente Dilma, segundo organizadores

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Ato foi realizado no Espaço Cultural da Urca.
Ato foi realizado no Espaço Cultural da Urca.

O Espaço Cultural da Urca recebeu, na noite de quinta-feira (31), o ‘Ato em Defesa da Democracia’, que faz parte do movimento nacional contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. O evento recebeu cerca de 500 pessoas, segundo os organizadores, e foi organizado pelos grupos Salamina – a Vitória e Frente Brasil Popular.

Além de estudantes, o público foi composto por membros de movimentos sociais como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Coletivo Corrente Cultural. Segundo Daniel Tygel, um dos organizadores, o objetivo foi criar uma mesa da análise da conjuntura política atual para que o movimento possa crescer no sul de Minas Gerais. O evento teve a participação de pessoas de várias cidades da região, como  Campo do Meio, Guaxupé, Varginha, Alfenas, Belo Horizonte, Guapé, Muzambinho, Bandeira do Sul, Campestre, Caldas, Santa Rita de Caldas e Machado.

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Para o membro do MST Gilvan Gonçalves Barbosa, o processo de impeachment é uma ‘atrocidade’. “É tirar uma presidente legitimamente eleita para satisfazer a vontade da burguesia. A gente acompanha tudo e não vê motivo para acontecer esse impeachment”, argumenta.

Parte da análise foi feita pelo Coletivo Corrente Cultural, de Poços de Caldas, que abordou a questão das mídias independentes e redes sociais no contexto político. “Se a gente acreditar que a população pode se empoderar mais, a partir das novas mídias, redes sociais e smartphones, a gente tem um poder social muito grande que pode sim ser um novo modelo de mídia tão poderoso e articulado como as grandes mídias e conglomerados econômicos que estão por trás de algumas mídias que a gente consome diariamente no país”, afirmou Renan Moreira, membro do coletivo.

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O evento ainda teve a exibição de um vídeo com declaração do jornalista Luís Nassif, que criticou o foco das investigações da Operação Lava-Jato no Partido dos Trabalhadores (PT) e reiterou a importância das redes sociais para os movimentos políticos. “O grande embate vai ser em 2018. A sociedade ganhou vida e tudo isso vai ser colocado à prova. É importante cada vez mais pensar nessas formas de organização, as redes sociais têm um papel muito importante. Nós vamos ter um grande embate e esse embate passa por trazer as ideias civilizatórias de volta à tona, a defesa da democracia, a defesa das políticas sociais mas, principalmente, avançar nessas tecnologias sociais, nessas formas de organização desses grupos de cultura, todos esses grupos, sempre sabendo que o grande inimigo que vamos ter daqui pra frente é o ódio”.

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